Capítulo 14

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No exame mostra que a paciente "desconhecida" está com lesões graves por todo o corpo.

- Esse carro deveria estar com alta velocidade mesmo para causar tantos ferimentos gravíssimos nela. Fala Aline preocupada.

- E para piorar não sabemos nada dela, a família pode estar desesperada procurando ela. Fala Fátima.

- Doutores, a paciente desconhecida está acordando. Fala um enfermeiro.

- Como ela acordou com tantos ferimentos graves?. Pergunta Fátima.

- Vamos! Talvez ela consiga responder as nossas perguntas. Fala Aline puxando na mão de Fátima.

Fátima e Aline entram no quarto, a paciente está um pouco acordada mas com dificuldades para falar.

- Olá, você consegue falar alguma coisa?. Pergunta Aline calmamente para a paciente.

A moça fica em silêncio apenas olhando para o rosto de Aline.

- Eu fiquei sabendo da notícia, ela conseguiu falar alguma coisa?. Pergunta Sérgio entrando no quarto.

- Não, ela só fica olhando para o rosto da Aline.

E de repente a paciente começa a segurar a mão de Aline.

- Aline por acaso você já conhece ela?. Pergunta Sérgio.

- Ela me parece familiar, porém não sei de onde que eu conheço ela.

- Mocinha tente dizer alguma coisa, o seu nome, ou nome de um parente seu, algo que podemos te identificar. Fala Fátima.

A paciente olha para Aline e com dificuldade e devagar diz.

- E-e-escola.

- Ela falou escola, será que ela não é alguma amiga sua da escola?. Pergunta Sérgio.

- Bom tem a Suelen, mas ela não parece ser a Suelen.

Devagarzinho a moça diz para Aline.

- E-eu tinha inveja de você.

Aline se assusta e descobre quem ela é.

- EU NÃO ACREDITO! VOCÊ É A SABRINA?.

A paciente acena a cabeça devagar com um gesto de Sim.

- Você conhece ela então Aline?. Pergunta Fátima.

- Sim, a gente estudou juntas no começo a gente brigava bastante mas depois acabamos virando amigas.

- Fica calma Sabrina, iremos cuidar de você. Fala Sérgio.

- A mãe dela é uma estilista bastante conhecida, talvez conseguimos falar com ela.

- Eu tenho uma revista que fala de vários estilistas, quem sabe o contato dela não está aí.

- Boa ideia Fátima! Vamos procurar.

Depois de alguns minutos Aline encontra o número do telefone da mãe de Sabrina.

                       Pelo telefone:

- Alô, gostaria de encomendar alguma roupa?. Pergunta a mãe de Sabrina.

- Não, na verdade aqui é do hospital eu sou a doutora Aline, não quero que se assuste mas a sua filha foi atropelada.

- E como ela está?.

- Ela teve ferimentos graves por todo o corpo, mas já estamos cuidando dela.

- Me passe o endereço do hospital, vou para aí agora mesmo.

- Está bem.

Uma hora depois a mãe de Sabrina chega no hospital desesperada.

- CADÊ A SABRINA? COMO ELA ESTÁ?.

- Eu entendo o seu desespero senhora, mas você precisa se acalmar. Fala Aline

- Como que aconteceu esse acidente?.

- Eu também não sei, só disseram que o carro estava em alta velocidade.

- Ela estava indo comprar tecidos para mim fazer as roupas, eu jamais desconfiaria que isso iria acontecer com a minha filhinha.

- Ela está numa cirurgia agora, mas quando terminar você vai poder ir vê-lá.

- Tudo bem, eu posso esperar.

Algumas horas depois a cirurgia termina e descobrem que Sabrina entrou em coma.

- Minha filha! Eu não posso te perder, você é o meu bem mais precioso que eu tenho, quero que você me dê muitos netos.

Aline e Fátima começam a chorar ao ver o desespero daquela mãe.

- Meninas temos que ir atender outras pessoas. Fala Sérgio.

- Doutor Sérgio você que é um médico mais experiente, acha que a Sabrina vai melhorar?. Pergunta Aline preocupada.

- Eu espero que sim.

Começa a anoitecer e a mãe de Sabrina fica sentada numa poltrona ao lado da cama e Aline chega para conversar.

- Oi você quer beber ou comer alguma coisa?.

- Não obrigada.

- Você precisa comer, já está aqui há horas sem se alimentar.

- Depois eu como, mas obrigada pela preocupação.

- Eu entendo que você deve estar com muito medo do que pode acontecer, mas você precisa deixar esse medo de lado e acreditar que a sua filha vai ficar bem.

- Ela é uma mulher forte, eu sei que ela vai se recuperar.

- Eu fui amiga da Sabrina na escola, e desde aquela época ela já era uma pessoa forte. Fala Aline sorrindo.

Continua....















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