27- Maus entendidos, bebidas e sexo

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"Uma boa noite de foda, melhora
o humor de qualquer pessoa."

Ainda sentada no sofá, Alessandra pensava sobre o longo dia que teve e sorrir levemente, quando Julie se senta ao seu lado, com uma taça de vinho na mão.

— Ei, gata.— Fala Julie e Alessandra a encara — Trouxe pra você. Achei que estivesse precisando — Fala Julie entregando á taça de vinho pra ela.

— Estou mesmo. Obrigada. —  Agradece.

— Então, como você está se sentindo agora que contou pra eles? — Pergunta Julie

— Estranha. Tudo isso pra mim é estranho. Eu não queria ter que mentir pros meus amigos. — Desabafa Alessandra, tomando um gole do vinho.

— Eu sei disso, mas é preciso. E logo, essa farsa acaba e você não vai mais se sentir mal.

— Assim espero.

— Bom, eu não queria te contar mas quem não gostou dessa história foi o Otávio. — Avisa e Alessandra a encara. — Ele subiu furioso pro quarto e não saiu até agora.

— Merda! Vou falar com ele — Fala Alessandra se levantando e entregando a taça para Julie.

Ela sobe as escadas rapidamente, andando no segundo andar e parando em frente a porta de Otávio, batendo com força. 

— Otávio, abre essa porta. Precisamos conversar. — Fala Alessandra.

— Conversar? Você tava de rolo com o magnata do seu chefe e não me contou nada! — Resmunga ele, do outro lado da porta.

— Eu sei, eu sei… Mas eu não contei pra mais ninguém... Eu não podia. — Tenta se explicar.

— Ah tá. Antes, não tínhamos segredos entre nós. Mas é só aparecer um outro cara, que você esquece do seu melhor amigo. — Continua, com irritação. 

— Abre essa porta, precisamos conversar.  Por favor. — Pede Alessandra e a porta é aberta de maneira bruta, lhe dando um pequeno susto. — Me desculpa por não ter contado. — Pronúncia, de maneira sútil.

— Você está há dias estranhas e imaginei que tivesse um cara envolvido. Porque é isso que você sempre faz. Estamos bem e quando você se apaixona, esquece que nós existimos e depois, se fode, igual a penúltima vez. — Relembra Otávio, trazendo momentos tristes para a memória dela novamente. — Quer saber… Você é adulta. Faça da sua vida o que quiser. — Finaliza, passando ao lado dela e começando a descer as escadas.

— Onde você vai? — Pergunta Alessandra e ele responde sob o ombro:

— Pra qualquer lugar. Preciso clarear as ideias. E aqui, é último lugar que eu quero estar.

Ele saí da casa, batendo a porta com o máximo de força e anda em passos largos para garagem, onde tira a moto, pega o capacete, sem ter a mínima idéia para onde ir.

Contrato de Amor [ CONCLUÍDA ]Onde histórias criam vida. Descubra agora