Contrato de Amor [ CONCLUÍDA ]

19- Sr. E Sra. Lorev

"Pensar em uma decisão, 
nunca será uma tarefa 
fácil."

Igor Lorev…

Céus! O mundo está começando a enlouquecer ou é somente impressão minha? 

Sentado no banco do carro, enquanto o motorista me leva para o aeroporto, não consigo parar de pensar na proposta absurda da Alessandra. 

Qual mulher, em sã consciência iria vender a própria virgindade? Ainda mais pra mim? Ela só pode ter perdido o juízo. 

O carro estaciona em frente ao aeroporto e meu motorista desce e abre a porta. Ando pelo aeroporto e paro no portão de desembarque, sabendo que eles já tinham pousado. 

Com os pensamentos a mil, só me dou conta da presença dos meus pais, quando escuto minha mãe me chamar, andando em minha direção. 

— IGOR! — A voz animada de Alex Lorev, minha mãe, desfaz qualquer pensamento que eu estivesse tendo. 

Com um sorriso no rosto, os recebo, ganhando um abraço apertado da mulher que me criou, como seu filho verdadeiro, mesmo não me carregando em seu ventre. 

— Mio bellissimo figlio. — Murmura minha mãe em italiano, acariciando meu cabelo e em seguida, segura o meu rosto, me dando dois beijos em cada tempora. — Você está tão bonito. Parece cansado. Andou trabalhando muito? 

— Nada fora do comum. — Respondo, sem entrar em detalhes e ela me solta. — Pai, é bom te ver. — Digo, olhando para David, o pai que me criou para ser um Lorev com honra. 

— Figlio, é bom voltar pra casa e ser recebido por você. — Expressa e me abraça em seguida. 

Não tinha me dado conta, do quanto senti falta deles, até vê-los na minha frente. E só foram poucas semanas fora. 

— Espero que o vôo tenha sido agradável. — Digo, quando meu pai me solta, para segurar a mão da minha mãe. 

— O de sempre. Mas, foi bem calmo dessa vez. — Responde meu pai. 

— Fico feliz com isso. Já podemos ir? — Pergunto e os dois assentem. — Trevor e Raul, peguem as malas, por favor. — Peço, aos meus dois seguranças, que estavam próximos de nós. 

— Sejam bem-vindos de volta, senhor e senhora Lorev. — Cumprimenta Trevor e os meus pais sorriem por sua gentileza. 

— Grazie, Trevor. — Agradece minha mãe e começamos a andar para fora do aeroporto, antes que as pessoas nos reconheçam. 

Ando na frente dos dois e o meu motorista me entrega a chave do carro, para que eu pudesse dirigir. 

Meus pais se acomodam no banco de trás ao entrar e me sento no lugar do motorista, colocando a chave na ignição.