O Julgamento Final - Abrigo

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NARRADOR DESCONHECIDO

Nahuel acompanhava as notícias sobre as primeiras explosões se perguntando o que estava acontecendo, pois a guerra só deveria começar em 2014. Ele havia sido mandado em missão para o passado, no ano de 1995 para construir essa base... não foi fácil no começo se virar em um mundo completamente diferente daquele em que ele havia nascido e crescido, tudo fora mais difícil ainda porque ele tinha apenas 16 anos quando viera, mas ele se virou bem. A base que se chamaria Ravina 3, ainda não estava cem por cento pronta, pois faltavam alguns acabamentos, mas funcionava perfeitamente e ele se orgulhara disso pois esse lugar havia sido o trabalho de sua via.

Perdido em pensamentos ele não notou quando o aviso que indicava que alguém se aproximava daquele esconderijo começou apareceu no grande telão ao seu lado, menos ainda quando por cima desse aviso um segundo aviso sobre a abertura da entrada principal apareceu. O hall de entrada da base era o único cômodo que tinha uma câmera de segurança e as imagens dessa câmera se sobrepuseram sobre os dois avisos, ainda sem nenhum sucesso em chamar a atenção do homem.

A base não havia sido pensada para abrigar muitas pessoas, ela deveria servir apenas de ponto de apoio podendo seguramente abrigar um grupo de soldados que necessitassem de algumas horas de descanso e, por essa razão era um local consideravelmente pequeno, se comparado a base principal da resistência. Por ser pequena barulhos muito altos ecoavam facilmente pelos corredores e foi só ao ouvir vozes que Nahuel se deu conta do que acontecia. Imediatamente ele pegou sua arma e subiu as escadas que levava ao hall de entrada, parando no final da escada e protegido pela porta ele observou a situação pelas partes de vidro da porta. A primeira coisa que viu foi o carro, depois um casal cuja a mulher carregava um bebê e ao lado dela havia um garoto.

— Algumas pessoas são enviadas pra cá para construir lugares como esse que possam ser usados por nós no futuro... - ele ouviu alguém dizer, mas não pode identificar de quem era a voz, tudo que podia dizer era que pertencia a uma mulher e lhe soava estranhamente familiar – Fui obrigada a aprender todas as senhas e localizações, agora entendo porque... - a dona da voz definitivamente sabia demais e ele se certificou de fazer uma nota mental sobre o assunto antes de empunhando sua arma entrar no cômodo. O homem que ali estava também empunhou sua arma assim que detectou a presença de Nahuel.

— Quem são vocês? Como encontraram esse lugar? - Nahuel falou, sua mente treinada para analisar tudo de maneira rápida e dinâmica registrou a garota no chão ela rastejou pelo chão até alcançar a perna do homem e segurá-la. Nahuel até então não havia olhado diretamente para a garota e registrara tudo isso com a visão periférica.

— Abai... abaixe a... a arma... - ela disse ao segurar a perna do homem e só então Nahuel olhou a garota, tamanha foi sua surpresa quando reconheceu sua melhor amiga e primeira paixonite.

— Renesmee?! - ele disse surpreso, abaixando sua guarda, mas ela apenas terminou de cair no chão completamente inconsciente.

— Nessie! - a mulher com o bebê disse. Nahuel levantou a arma novamente.

- O que fizeram com ela?

- Não fizemos nada com ela. - o homem respondeu apontando também a arma para Nahuel. A mulher entregou o bebê a criança e se ajoelhou ao lado de Renesmee.

— Nessie! - ela chamou de novo – Jared eu preciso que pegue a minha bolsa no carro...

— Eu estou um pouco ocupado aqui! - ele respondeu. A mulher levantou se pondo entre os dois homens armados.

— Não temos tempo pra isso! - disse e olhou para Nahuel - Você disse o nome dela... Levando em consideração que poucas pessoas conhecem uma menina que ainda nem nasceu e o fato de você está nessa base eu posso dizer com certeza que você também ainda não nasceu!

Exterminador do FuturoOnde histórias criam vida. Descubra agora