O julgamento final - Peixe maior

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A tensão era grande entre os ali presentes, ninguém estava preparado para aquele clima pesado.

— Eu não estou me sentindo bem – disse Renesmee se apoiando em Jacob, que prontamente se virou para segurá-la.

— O que foi? O que está sentindo? Kim! – Kim se aproximou trazendo um cadeira, onde fez Renesmee sentar.

— O que está sentindo? – Kim perguntou

— Estou tonta e com um pouco de falta de ar...

— Sente alguma dor no pé da barriga, ou algo do tipo?

— Não...

— Ok então, eu quero que você respire fundo e devagar.

3 horas mais tarde...

Ao entrar em seu quarto Jacob encontrou Renesmee sentada no chão com vários papeis rabiscados espalhados ao seu redor e muitas bolas de papel espalhadas pelo quarto, ela estava tão concentrada no que fazia que nem percebeu sua presença.

— O que você está fazendo? Devia estar descansando! – ela o encarou e desconsiderando sua pergunta estendeu a mão pra ele.

— Que bom que está aqui! Venha aqui e olhe isso! – disse fazendo sinal com a mão. Jacob sentou-se ao seu lado – Eu transcrevi todos os esquemáticos da mensagem, mas você que é o gênio dos computadores aqui... – Jacob bufou indignado com a teimosia dela, que ignorou o fato dele ter mandado ela descansar quando a trouxe para o quarto após ela passar mal.

— Então? O que você acha? – ele tirou o papel que ela lhe mostrava de suas mãos e colocou no chão sem olhar.

— Acho que você tem que descansar!

— Eu não preciso descansar! Estou bem e você precisa olhar isso aqui – ela pegou o papel novamente – E me dizer que pode mesmo funcionar!

— Você passou mal mais cedo, Renesmee! Não devia estar se preocupando com isso...

— Como não me preocupar? Aquela coisa sabe onde nós estamos, onde você está! Eu não ligo pra mim...

— Mas eu ligo, principalmente agora que você vale por dois! - Renesmee suspirou e segurou o rosto dele com as duas mãos.

— Eu sei disso, ok? Mas eu estou bem, nós estamos! Eu aprecio que você esteja preocupado comigo, mas eu preciso que você veja esse papel agora! – vencido, Jacob pegou os papeis e começou a ler.

XXX

— Deixa eu ver se entendi! Você quer que eu fique aqui? – Alec disse ao telefone

— Sim! – Jacob respondeu do outro lado da linha.

— Essa coisa pode me matar!

— Muitas coisas podem lhe matar! Não podemos entra em muitos detalhes pelo telefone, mas digamos que você é o nosso cara Alec. – Alec bufou, ele entendeu que Jacob queria que ele ficasse na base para vigiar a máquina e passa codificadamente as informações que conseguisse. Após essa conversa super motivadora e de ser designado para uma missão suicida, Alec foi falar com seu pai para lhe dar a boa notícia. Seu pai é claro adorou a ideia dele ficar mais um pouco por ali. Mais tarde naquele dia ele estava no refeitório jantando quando Caius sentou à sua frente com o seu jantar. Alec olhou dele para a comida, vendo-o comer e tentando decidir o que era mais impressionante, o quanto a tecnologia evoluíra ao ponto de uma máquina poder comer ou a dedicação daquela coisa para se passar por humano.

— Deve ser muito interessante a maneira como toda essa comida sai de você!

— Hum... garanto que não é diferente em nada de como você faz... – Alec o encarou com descrença, mas a coisa apenas lhe sorriu de volta. – Mudando de assunto... e deixando claro que eu sei que você não vai me responder, mas eu preciso perguntar. O que exatamente o Black mandou você fazer aqui, além é claro do óbvio que é fica de olho em mim?

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