A guerra começa agora! - Felix Fox

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NESSIE

Levantei minha camisa para avaliar o estrago, havia sido de raspão, mas estava doendo pra caramba. Peguei Felix pela camisa e o arrastei abaixado para o fim do balcão.
— Preste atenção, quando eu disser você corre na direção da mulher na porta. – ele me olhava como se eu fosse um fantasma – Você me entendeu Felix?
— Sim! – levantei atirando no robô que estava ocupado com Derek. Subi no balcão largando a arma
— É a sua vez Felix! – disse andando em cima do balcão até o T-800. Felix correu até Sarah e eu cheguei até o robô pegando um canivete e cortando o tecido sintético da cabeça dele para acessar o chip, mas ele me pegou pela camisa e me jogou em cima de uma mesa próxima que quebrou com meu peso e a violência com que fui jogada. Respirei fundo e levantei vendo Derek engalfinhado com o T-800, peguei o canivete que caiu perto de mim e pulei nas costas do robô terminando de arrancar a pele então enfiei o canivete e puxei o chip e no mesmo instante ele parou.
— O que era essa coisa? – Felix perguntou, mas ninguém respondeu. Podíamos ouvir as sirenes da polícia e isso significava que tínhamos que sair logo dali. No caminho pra casa de Felix explicamos que ele teria que ir com agente e que os pais dele pensariam que ele ganhara uma bolsa em um colégio, os pais dele orgulhosos assinaram os papéis que na verdade emancipavam o filho. Felix pegou as coisas dele e voltamos pra casa onde contamos toda a história de fim do mundo pra ele que não acreditou, mas olhando o corpo metálico do T-800 percebeu a verdade. Sentei no sofá sentindo o ferimento arder e Jacob foi o primeiro a reparar meu estado.
— Você está ferida! Derek – Derek praticamente se materializou os meu lado.
— Tudo bem eu estou bem! – falei. Ele puxou minha camisa pra cima tirando-a e analisou o ferimento.
— Foi de raspão – ele disse limpando o sangue com a camisa
— Viu! Eu disse que estava bem! Mas você tomou um tiro de verdade. – disse vendo o buraco ensanguentado no seu braço – Deixe-me ver isso – ele me encarou por um momento e percebendo que eu estava realmente bem e que não sangrava tirou a camisa e se encostou no sofá.
— Vou tirar a bala, segura as pontas aí. – peguei uma pinça no kit de primeiros socorros que Jacob havia trazido e enfiei no buraco Derek contraiu todo o corpo e apertou os olhos, quando encontrei a bala puxei-a fazendo ele soltar o fôlego.
— O que vamos fazer com o cara de lata? – Felix perguntou pondo ao lado do sofá com a ajuda de Sarah
— Nós podemos reprograma-lo – disse Jacob
— Primeiro: Felix como está?
— Eu estou bem! Não me machuquei.
— Não me refiro a se machucar, quero saber como está com tudo... isso!
— Bom, se essa coisa não tivesse tentado me matar provavelmente diria que vocês são loucos, mas você abriu a cabeça do cara e tirou um ship e... a cabeça dele é uma CPU. Em fim eu estou bem!
— Então, pronto pra fazer um pouco daquele seu tecido nojento?
— Eu não tenho os materiais! – eu levantei a sobrancelha – Vocês têm os materiais? – eu sorri – Garota você acabou de me dar um doce, bom com esse já são dois! – disse olhando meus seios.
— Olha pra eles de novo e eu vou arrancar o seu...
— Ok! Eu não olho, juro que não.
— Acho bom!
— AU! – Derek disse
— Desculpa! – falei
— Você vai me ajudar "Ness" – Jacob perguntou. Já disse como adoro quando ele abrevia meu apelido?
— Claro... – sorri. Ele sustentou meu olhar por um tempo e depois brevemente desviou os olhos pra baixo, nessa hora me lembrei que estava de sutiã e senti o sangue se concentrar nas minhas bochechas. Normalmente eu não ligo em ter homens me vendo semi nua, pois no futuro nós não temos divisão entre homem e mulher então desde pequenos nós somos acostumados a isso, mas Jacob faz o meu estômago revira de ansiedade e o meu sangue ferver.
— Eu... – abaixei a cabeça – Vou me lavar e... E a gente começa.
— Ok! Eu vou levá-lo pro meu quarto e... podemos usar a Moira?
— Sim... ela vai adorar ser útil!

XXX


Estávamos no quarto apenas eu e Jacob empenhados em reprogramar e T-800, Jacob é realmente bom com essas coisas não é à toa que foi um ótimo professor.
— Me diz uma coisa. Moira devia ter dito que o T-800 estava lá.
— Moira nos avisaria se Cromatide o T-800 que tentou te matar na escola 9 anos atrás aparecesse, ele é o único que ela pode reconhecer.
— Então esse é outro... Mandado pra matar o Felix?
— Sim.
— Mas porque?
— A Skaynet deve está tentando eliminá-los...
— Pra baixar nossas defesas no futuro.
— É.
— Então outros também correm perigo.
— Sim.
— E nós vamos buscá-los?
— Eu não sei.
— Nós temos que achá-los e mantê-los em segurança. Me diz um nome de alguém importante – encarei-o por um momento
— Kimberly Saks uma ótima enfermeira teria sido uma ótima médica se tivesse conseguido terminar a faculdade, infelizmente o mundo acabou antes que ela pudesse, vai salvar muitas vidas. O namorado dele é engenheiro mecânico um mestre em desenvolver novas tecnologias a partir das que roubamos da skaynet. General Volturi... bem ele não é muito útil, mas o filho dele, Capitão Alec, vai ser alguém muito próximo a você e eles serão seu contato com o que restou do exército, Alec treinará as suas tropas e junto com você formaram ótimas frentes e estratégias de batalha. Seth Clearwater no ano que estamos ele ainda é só um criança, mas no futuro vai ser um dos seu melhores homens.
— Temos que achar essas pessoas, trazê-las pra nós.
— Você é o chefe Jake.
— Posso fazer mais uma pergunta?
— Claro!
— Se você está aqui comigo então também estará em 2034, certo?
— Provavelmente. – disse evasiva
— Quem você é naquela época? – olhei pra ele, fui avisada de que ele não demoraria muito à descobrir quem eu era.
— Por que não deixa as coisas acontecerem pra descobrir.
— É pode ser! Mas me diz uma coisa, você vai ser tipo meu braço direito ou algo do tipo?
— Pode-se dizer que sim. Ai! – disse quando umas das engrenagens me deu um choque
— O que foi?
— Nada, essas coisas tem eletricidade que parte de...
— Um gerador de partículas a base de plutônio que transforma e armazena a energia solar em eletricidade. – fiquei olhando pra ele de boca aberta – Eu observei enquanto a gente mexia nele.
— Bela observação, você falou de uma tecnologia que ainda nem existe como se conhecesse ela. – ele deu de ombros
— O choque machuca?
— No começo sim, mas eu já me acostumei.
— Acho que precisamos soldar isso aqui! – ele colocou o deu e depois tirou da mesma maneira que eu – Merda! Isso... isso dói pra caramba.
— Acostuma! – disse rindo –É melhor levarmos isso pra garagem.

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