Salvação - Novo Recomeço

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 1 MÊS DEPOIS DA QUEDA DA SKYNET 

O trabalho foi árduo durante o mês que passou, todo mundo estava extremamente ocupado. As primeira construções já começaram a mais ou menos 15 dias, o que significa que ainda mais pessoas estavam trabalhando do lado de fora da base. Como um perímetro seguro estabelecido ao redor das áreas de expansão os ataques eventuais das máquinas restantes passaram a ser zero. Com um raio de pouco mais de 5km ao redor da base, já pronto para ser utilizado, ir e voltar para a base passou a ser difícil levando em consideração que ele tinham cerca de 7 carros funcionando, carros esse que assim como tudo tecnológico também havia recebido um upgrade e ao invés de gasolina funcionam a luz solar já a alguns anos. Atualmente os carros estavam sendo usados para transportar materiais, pessoas e comida. Postos de trabalham foram estabelecidos, locais esses usados para que as pessoas possam comer e dormir. Mesmo com os sensores de movimento ao redor da área, os guardas ainda revesam em seus turnos só para garantir.

Atualmente os trabalhadores se encontram em um dilema. Poças de algum metálico estavam sendo encontradas em vários locais, o que estavam deixando as pessoas preocupadas. E por esse motivo Nessie, Jacob e Jared estão nesse momento descendo de um carro no posto de trabalhos 7, e caminham em direção a um grupo de cinco pessoas que olham alguns curioso, outros preocupados para uma poça cinza brilhosa no chão.     

- Já é a vigésima segunda que achamos só hoje - Seth disse, ele é o responsavel pela segurança daquela área - 9 delas fora só aqui!
- O que é isso Jared perguntou - Parece metal derretido.
- É metal derretido. - Jacob disse.
- Dos T-100 - Nessie completou - Quando a skynete foi desligada o que dava forma ao metal desligou também.
- E o que vamos fazer com isso? - Seth perguntou - Acha que é seguro tocar nisso?
- Vamos evitar o contato - Nessie respondeu antes de Jacob.
- Será que tem como drenar? - Jaco perguntou.
- Podemos encontrar um jeito - Jared respondeu.
- Façam isso - Jacob disse.
- Tente estocar da melhor forma possível e levam para a base - Nessie falou - Eu vou estudar melhor e ver se pode nos ser útil para alguma coisa. - as pessoas no local assentiram e se dispersaram para fazer o que foi ordenado. Jared foi com eles para que junto com Embry pudessem descobrir uma forma de remover o metal líquido das poças no chão.
- Espalhe para os outro postos de trabalho o procedimento para as poças - Jacob disse para Seth que afirmou com a cabeça e se afastou para falar no rádio.


No dia seguinte Nessie, Embry e Jared se encontraram na sala do Embry para entender melhor o metal. Não foi fácil manipular as amostras pois elas pareciam sempre querer tomar conta do que as encostava. Isso não fazia nenhum sentido pois não é uma reação típica do metal. Toda vez que algo encostava o metal se mexia como se tivesse vida e tomava conta do objeto, assumindo sua forma. Assumir diferentes formas era algo que o metal fazia quando tinha a forma do robô, mas os chips controlavam a forma do metal não funcionava desde que a skynet foi desligada, por isso não fazia sentido o metal se comportar desse jeito e além disso eles haviam separado os chips CPU do metal líquido que estavam usando para o estudo. 
Uma semana depois os três já estava descrente que pudessem ter algum progresso quando Sarah que apareceu para deixar comida para eles e acabou ficando por ali, dizer.

- Essa coisa não está cheia de nanite? - Nessie levantou a cabeça e olhou para filha com a sobrancelha franzida - Os nanites são microchips, certo?
- Sim - Renesmee disse largando o que fazia cansada de mais para continuar e prestando atenção na filha.
- Eu acho que os nanites é quem estão mexendo o metal.
- Mas a skynet foi desligada - Embry falou - Os nanite não funcionam mais?
- Por que não funcionariam? - Sarah perguntou.
- Eles precisam de algo similar a uma CPU para funcionar - Embry completou.
- Eles são micro-chips programados para obedecer um CPU, isso não quer dizer que eles não estejam funcionando... - Nessie se ajeitou na cadeira e olhou pra filha com mais atenção.
- É isso! Como eu não vi isso antes? Chips são similares a CPU's! A dos nanites foi programada para obedecer uma CPU mais potente, essa CPU mais potente era a skynet... é por isso que eles envolvem o objeto que os toca, está procurando uma CPU!
- Se você estiver certa - Embry disse olhando para ela - Então não podemos programar um CPU para que os nanites funcionem.
- Nós já temos uma CPU mais potente - Sarah disse - Tudo o que precisamos são chips de segundo comando que possam de dentro do metal receber o comando da CPU mais potente e pronto...  
- Sarah está certa! Se programarmo os chips de segundo comando e soubermos quantos chips é necessário para cada litro do metal com nanites poderemos mandar a MOIRA fazer de tudo com ele, absolutamente tudo!

No mesmo dia e agora com a ajuda da Sarah eles começaram a programar os chips para fazer os testes e é claro incluir na programação da Moira o comando para essa tarefa. Programar os chips é fácil, mas a Moira já é outra história. tudo nela tem que ser feito com muito cuidado, qualquer erro pode causar um bug e danificar o código dela, o que definitivamente não é algo que ninguém quer essa altura do campeonato. 
Ao mesmo tempo Thomas havia sido enviado de volta ao coração da skynet para recuperar o metal derretido infestado com natites, que mesmo após o local ser explodido ainda vai estar intacto, afinal não se tem como destruir metal líquido. 

Três dias depois, após toda a programação ser feita eles foram capaz de confirmar a teoria e foi aí que os planos começaram. Com essa nova tecnologia ele puderam idealizar a estrutura das cidade. As 5 Ravinas  seria usadas como referência para delimitar os limites da nova civilização, grandes paredes de metal seriam erguidas entre elas rodeando o espaço da cidade, que seria ainda maior que os túneis embaixo da terra. Jacob sugeriu a criação de uma torre no meio da cidade, que seria o coração da civilização, seria pra lá que Moira seria realocada e de onde controlaria tudo, e claro também onde ele e sua família moraria. Meios de transporte mais eficiente também começaram a ser pensado, pois a julgar pelo tamanho que a cidade teria, 7 carro não seriam o suficiente.

Thomas relatou encontrar cerca de 1 tonelada do metal, isso mais o metal dos T-800 desativados seria muito mais do que o suficiente para a criação dos muros. O que ninguém sabia era que enquanto Thomas voltava sem muito problemas para a base trazendo o metal, um grupo de pessoas se deparava com as marcas de pneu recentes, pneus esse pertencentes aos dois carros que o grupo de Thomas dirigia. Essas pessoas pertenciam a um grupo de sobreviventes de uma comunidade que se desenvolveu no norte do estado da Califórnia mais especificamente na antiga cidade de São Francisco.  A cerca de um mês a comunidade sofria um ataque, que teria dizimado eles se, de repente, as máquinas simplesmente não tivessem parado. Percebendo que algo havia acontecido eles resolveram arriscar uma exploração e um grupo de pessoas foi enviado, muitos dias após saírem sem rumo nessa exploração eles viram o os dois carros passaram levantando poeira e resolveram seguir o rastro deixado pelos pneus sobreviventes. 

Nessie e Jacob planejavam animadamente a viagem de Sarah até a Ravina 5 e Nessie de volta a Ravina 3 onde ela morou por dois anos, de onde as duas programariam os computadores para levantar o primeiro muro de metal entre as duas Ravinas, quando um dos sensores de movimento disparou um alarme. Uma comoção começou e eles partiram para o posto de trabalho mais próximo do local onde os sensores haviam disparado, posto esse em que Thomas havia parado para descansar. Lá eles se prepararam para os invasores que chegaram quando o sol começou a se pôr. 

- São pessoas! - Thomas disse. Os guardas levantaram suas armas e secaram o grupo de estranhos, que assustados imediatamente levantaram as mãos em sinal de rendição.
- Eu posso citar um grande número de máquinas que podem se disfarça com pessoas. - Jacob disse.
- A Skynet já era, pai. Nós vimos ela queimar com os nossos próprios olhos, eu acabei de voltar de lá não sobrou muito pra contar história. É impossível que sejam robôs.
- Não somos robô! - uma mulher no grupo disse - Nós somos de São Francisco... tem uma pequena comunidade lá...
- Comunidade? - Nessie falou.
- Sim - a mulher afirmou.
- Existem mais comunidades além da sua?
- Sim... Que nós temos certeza mais 3, mas podem haver outras por aí... como vocês... - Nessie e Jacob se encaram sabendo o que aquilo significava. Se de alguma forma pessoas haviam sobrevivido aqui fora com as máquinas isso podia significar uma possível ameaça para o que eles estão tentando construir.



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