Em um hotel na beira da estrada

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Bucky e Darcy viajavam para um lugar pouco movimentado, mas não tão longe de Washington DC. A garota sugeriu a pequena Poolesville, uma vila localizada no estado de Maryland, no Condado de Montgomery.

Sabia que ainda estariam atrás dele, mas por enquanto, teria de esperar alguns dias antes de voltar para a capital junto com ela, que prometeu levá-lo até museu.

Bucky dirigia com muita dificuldade, por causa do ombro ferido.

Já Darcy, estava um pouco ociosa e desenhava um sol sorrindo no vidro úmido e esfumaçado da janela do carro, que se encontrava molhado por conta da névoa e da leve garoa daquela madrugada.

Só queria se lembrar o tempo todo que sairia daquele marasmo com o assassino e espião que acompanhava. Ela precisava manter algum otimismo para esquecer que estava viajando naquelas circunstâncias, mas por livre e espontânea vontade, claro.

Eles tiveram que trocar de lugar, pois Bucky não estava conseguindo manter o braço em cima do volante, então Darcy assumiu.

Teria de ficar com o braço imobilizado até fechar o local onde anteriormente se encontrava a bala e ser extremamente cuidadoso.

Além disso, a garota possuía um aplicativo em seu telefone que lhe ajudava a transitar facilmente pelas estradas, indo sempre na direção certa. Algo que ela chamava de GPS.

Os dois ficaram em silêncio a maior parte do tempo. Darcy se forçou a não fazer perguntas, e ele fez o mesmo, embora não estivesse interessado no que ela pudesse lhe dizer.

Bucky só ficou atento ao que a mesma dizia sobre o local para onde iriam e o que deviam fazer. De resto, nada lhe interessava.

Ela era patética... e não conseguia entender como os dois podiam estar viajando juntos, mas por ora, não tinha outra escolha.

Ele não se recordava de nada, nem mesmo de como o mundo era... A garota sabia como tudo funcionava... Então a deixaria lhe guiar, mesmo contra sua vontade.

- Eu olhei no GPS e vi que há um hotel na beira da estrada. Podemos nos hospedar lá, até que você decida se vai procurar um hospital pra tratar esse ferimento de bala e-

- Eu já disse que não vou para um hospital. – A interrompeu, ríspido.

- Você sabe que precisa fechar esse ferimento, certo?

- Eu sei suturar. Só preciso do material certo para isso... – Ele respondia à pergunta da garota, que estava muito impressionada por ver que o mesmo possuía muitas habilidades para um agente secreto desmemoriado.

- Onde aprendeu a fazer isso...? – Questionou, um tanto curiosa.

Ele não respondeu.

Assim que a tensão entre os dois começou a crescer de novo, ela vislumbrou o semblante colérico dele, porque o mesmo parecia evitar a interação humana.

Wintershock ★ ʙᴜᴄᴋʏ ʙᴀʀɴᴇsOnde histórias criam vida. Descubra agora