Sophie Adler A Filha De Um Gênio

Problemas de família (2/4)

- Estou com tempo para ouvir.

- Ok “Female John”, nesses dois meses que você não fala uma palavra comigo eu estava ocupada resolvendo alguns problemas com alguns políticos sob ameaças e com juramento de morte, porém um deles me deu um documento importante em mãos e o meu querido primo pegou com a desculpa de analisar dizendo que em dois dias já teria tudo pronto me devolveria mas isso já faz duas semanas!

- Talvez ele ainda não tenha terminado – Respondi indiferente.

- Estamos falando de documentos importantes pelo visto, Rosie, Alex é um bom rapaz mas ele foi criado por Lestrade e Mycroft e isso significa que além de estupidamente inteligente ele também segue ao pé da letra qualquer lei – Meu tio olhava para nós como se dissesse algo simples de se entender, o que de fato era – Se Sophie não conseguiu até agora talvez esteja realmente difícil.

- Seria mais fácil se Mycroft me ajudasse mas alguém escondeu a minha existência dele por tempo suficiente para ele me ignorar.

- Na verdade ele tem medo de você, te acha parecida com Eurus.

- Posso ser até pior que ela mas eu ainda tenho bom senso, ao contrário de você e a mãe

- Garotas, menos por favor – Comentei em tom sarcástico fazendo meu pai rir enquanto pai e filha Holmes me encaravam com certa cara de ego ferido – Vamos ir direto ao ponto, pode ser?

- Eu já disse o que eu quero!

- E eu sinto muito mas não vou ajudar, tenho coisa mais importantes que uma briga de crianças – Disse Sherlock juntando as pontas dos dedos entrando em estado total de raciocínio.

- Que maravilhoso! Meu pai não me ajuda e os pais de Alex são um bando de idiotas que deixam ele fazer o que quiser!

Sophie estava furiosa e eu a segurei pelo braço puxando para o lado de fora da sala parando no topo das escadas.

- Se controla ok? Eu vou tentar te ajudar.

- John Watson deixando a filha dele sair numa missão depois do que aconteceu? Eu duvido muito.

-Ele não precisa saber, vamos e ele saberá daqui a uns dois dias.

- Um dia e meio na verdade.

Com essa correção eu e Sophie corremos até um hotel que ficava a quase cinco quadras dali.

- Tenho um quarto alugado aqui – Ela falou enquanto subíamos de elevador – você deve estar se perguntando o que “Uma crise de identidade tem a ver com o documento que Alex me roubou certo?

Assenti com a cabeça e ela bufou de modo impaciente.

- Aqueles gêmeos assassinos haviam roubado informações de vários governos espalhados pelo mundo e estavam ameaçando eles em troca de dinheiro. No meio disso eu consegui recuperar as informações roubadas e em troca recebi informações privilegiadas sobre quem tinha sido o hacker que os ajudou mas. . . Bem você já sabe que fui enganada por aquele idiota.

- Você suspeita dele?

- Mesmo que o que ele fez seja muito intrigante, pra não dizer que é quase uma confissão, não acho que ele tem culhões pra ir contra o governo nem do país ao qual o pai dele supervisiona.

Entramos em um quarto com o número 402, o local era simples, paredes cor de creme, cortinas brancas, luz amarelada e uma cama grande na qual tinham vários papéis espalhados.

- Então o que você acha que foi?

- Não sei se você sabe, mas Alex está namorando já a algum tempo, uma garota esplêndida, bem educada, formada em informática, cabelos cacheados, morena, por volta de seus 20 anos e tão explosiva quanto seu pai porém tão amável quanto.