Closed doors

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Por ter encontrado Kim Taehyung quando eu menos esperava, comecei a ficar confiante no que se referia ao encontro com Jeon Jungkook. Confesso que fiquei a andar pelos corredores olhando de um lado a outro com a esperança de encontrá-lo – ou na esperança de ver Kim novamente.

Por ter ficado tão fissurada a isso, que não havia uma vez em que eu teria que sair de meu local de trabalho sem pensar em vê-los em algum momento. Fiquei esperando, torcendo e pensando o tempo todo nisso depois de como me senti ao ver um deles.

Quando tudo aquilo tinha acontecido recentemente, todas as vezes que eu saída da enfermaria e pegava o enorme corredor até a sala dos enfermeiros, eu ficava aflita. Tudo bem, não seria tão fácil assim, mas depois que aconteceu eu fiquei esperançosa.

Porém, os dias foram passando e nada aconteceu. Eu tive que voltar ao quarto andar umas duas vezes e sim, isso é muito pouco. Porém, mesmo assim eu não tive aquela sorte outra vez. Fui perdendo as esperanças e logo contei isso a Hyerin – que adorava entrar no assunto.

– Imagina quanto tempo já tem desde que vi Kim Taehyung? – Falei com ela enquanto estávamos na cantina.

– Umas duas semanas, talvez?

– Pois é, e desde então nada mais aconteceu.

– Eu falei que seria difícil. – Disse ela, tomando seu suco.

– Quando eu encontrei o primeiro logo quando eu menos esperava, pensei que como próximo seria igual. – Lamentei. – Mas acho que me enganei bonito ao pensar assim, sabe?

– Tem que ter paciência. – Assentiu ela. – Se ao menos estivéssemos todos juntos no mesmo andar, penso que seria menos complicado.

– Naquele dia tudo foi por uma simples coincidência ou mesmo por sorte. – Falei. – Depois de tanto tempo eu não penso que conseguirei a mesma coisa outra vez.

– Isso foi graças às tarefas no quarto andar. – Ela riu.

– Pois é! E eu já voltei lá depois disso, porém sequer consegui ver um deles mais uma vez.

– Pare de pensar nisso, enquanto ficar assim tão ansiosa nada acontecerá. – Disse ela. – Já falei que quando menos esperar, vai rolar!

– Isso é culpa sua, ta bom? – Dei risadas. – Se não fosse por você eu jamais saberia da existência deles por aqui.

– E você nem gostou, não é? – Riu.

– Eu adorei. – Dei risadinhas e logo ela me acompanhou.

O assunto encerrou-se quando tivemos que voltar ao trabalho depois de uma breve parada para um lanche. Sei que Hyerin disse para eu esquecer o assunto, sendo assim, tudo aconteceria. Mas mesmo ao ouvir isso, quem disse que eu consegui fazer tal coisa?

E foi com isso na cabeça que eu fiquei durante aquela semana inteira. Os dias voaram e nada tinha acontecido já como eu esperava. Infelizmente, minhas esperanças foram acabando e enquanto isso, aquela curiosidade e vontade me corroíam por dentro.

Já na sexta feira, era a folga de Hyerin. Acabei ficando sem companhia na hora do lanche e confesso que isso foi bem solitário por ter sido a primeira vez que aconteceu de nossos horários ficarem diferentes. Lembrei dela ao pegar o ônibus enquanto segui para o meu plantão daquele dia, e foi ao fazer isso, que ela me ligou no mesmo instante.

– E então? Quais são os planos para hoje? – Perguntou ela.

– Planos pra hoje? – Fiquei sem entender.

A diversão que virou romanceOnde histórias criam vida. Descubra agora