As semanas seguintes estavam sendo mais agitadas do que eu esperava. O número de pacientes sob nossos cuidados aumentou rapidamente e durante duas semanas, eu tive que trabalhar até em meu dia de folga por causa da demanda.
Estava realmente complicado.
Eu estava cansada e sentindo falta de um tempo para descansar e aproveitar um pouco tempo livre. Fiquei sem poder resolver meus assuntos pessoas e sequer consegui dormir direito. O trabalho exigia muito de mim, e por ser algo em que eu ainda estava me adaptando, foi difícil.
Já na terça feira, acabei chegando em casa muito tarde, bem depois do horário de costume. Dormi tão pouco naquela noite, que no momento de despertar para mais um dia de trabalho na manhã seguinte, eu sequer consegui levantar.
Estava fraca, sem forças.
Por aqueles dias até minha alimentação foi afetada. Eu não tinha tempo, não controlei os horários de minhas refeições e sequer consegui pensar em gastar tanto tempo procurando por algo saudável e forte para comer. E juntando tudo isso com a falta de descanso, tudo ficou muito intenso de forma negativa.
Depois de ter continuado na cama mesmo ao saber que já era hora de levantar, eu cochilei. Levantei-me aos poucos um tempo depois e por já estar em cima da hora, concluí que eu não teria tempo para nada. Lamentei, mas foi essa a única coisa que pude fazer desde então.
No dia anterior, eu tinha ido dormir sem comer qualquer coisa antes. Eu estava tão cansada e com tanto sono, que fui dormir de vez. Não jantei na noite anterior e também na manhã atual, eu não tinha tomado café da manhã. Não tive tempo, então assim que me aprontei, saí ainda me sentindo exausta, com sono e com a barriga roncando.
Pra começar o dia bem, perdi o ônibus. Eu estava cochilando no ponto com minha bolsa no colo e quando vi, já era tarde demais. Embarquei no próximo que veio e acabei chegando ao hospital em cima da hora. Me troquei rapidamente enquanto bocejei, bati o cartão e fui para a enfermaria imediatamente.
Me apresentei onde eu deveria estar e mesmo depois de ter a intenção de ir até a cantina comer algo, eu não pude. Os pacientes sob meus cuidados já estavam com as medicações atrasadas e eu não pude pensar em mim naquele momento. Fui até eles e deixei meu lanchinho para depois.
Somente um bom tempo depois, quando o horário da visita chegou, é que eu resolvi ir comer algo. Conferir se tudo estava em ordem por lá e só depois, segui até a sala dos enfermeiros.
Peguei minha bolsa no armário e sentei-me para pegar algum remédio de dor de cabeça. Senti-me confortável quando pude descansar as pernas ali sentada, e antes de pegar o remédio, eu acabei pegando no sono com a bolsa na mão.
– Acorda! – Alguém me cutucou.
– Ai, meu Deus! – Falei assustada.
– Se continuar dormindo assim, vai se desequilibrar e vai acabar beijando o chão. – Soojin riu.
– Menina, essa correria está acabando comigo e com minhas energias. – Falei enquanto me arrumei na cadeira. – Eu estou simplesmente exausta!
– Ultimamente as coisas não estão fáceis mesmo.
– E eu não estou conseguindo seguir o ritmo. – Falei. – Quer dizer, eu não deixo a desejar no trabalho. Porém, estou me desgastando aos poucos.
– Com o tempo você acostuma, Hee. – Ela disse. – Vai por mim!
– Espero que sim. – Falei, peguei o remédio e guardei a bolsa.
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A diversão que virou romance
FanfictionNo Hospital Universitário de Seul, eram desconhecidos. Mas fora dali, se conheciam muito bem. Seunghee nunca pensou em aceitar tal coisa, até que Jungkook e Taehyung apareceram em seu caminho. E foi ao cogitar que poderia ser uma das travessuras que...