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Fiquei feliz por estar de volta às minhas atividades no sábado. Depois do que aconteceu comigo naquele dia corrido e cheio de preocupações, fui liberada para estar em casa por uns dias – e confesso que aproveitei bem o tempo que me foi dado.

Descansei bastante e fui cuidadosa com minha alimentação. Aproveitei os dias sem obrigações para poder dormir até tarde e depois disso, posso dizer que até minha expressão facial melhorou – não demonstrando mais tanto cansaço e desânimo.

Voltei ao trabalho no sábado e mesmo este dia sendo um dos dias que Hyerin teria de folga, eu me alegrei. Por quê? Porque eu e ela marcamos de ir ao Yangshuo's às dez da noite quando eu estivesse liberada. Ela queria ter certeza de que me cuidei e que eu já estava melhor, então o quanto antes, ela quis me ver.

E além de ficar feliz por estar de volta, fiquei um tanto animada e ansiosa ao lembrar do que Hyerin havia dito sobre os tais médicos terem ido até ela para saber sobre mim. Eles já sabiam que eu voltaria no sábado, então algo me disse que eles iriam lembrar de me procurar.

Por estar com essas suspeitas, a cada vez que eu saía da sala dos enfermeiros ou ia até outro andar, eu tinha a impressão de que iria encontrá-los. Bom, isso seria difícil, mas mesmo assim eu quis ficar confiante. Desta forma, tudo seria mais fácil para que pudéssemos nos falar outra vez.

Certo, eu disse a Hyerin que não colocaria coisas em minha cabeça sobre os tais e falei que não perderia tempo com isso, enquanto eu tinha que mostrar serviço ao ser recém contratada. Mas, eu não consegui tirar os dois da cabeça e tomaram conta de meus pensamentos durante o expediente.

Pois é, e mesmo que eu estivesse confiante com aquele encontro ou aquela procura, isso não aconteceu. Eles certamente estariam ocupados e cheios de coisas a resolver, ou então, simplesmente esqueceram do que houve por não ter sido tão significativo pra eles – que sequer me notaram antes.

O dia voou, e quando eu menos esperava, já era hora de bater o cartão no horário de saída. Fui me trocar depois de fazer isso e já com tudo arrumado, decidi ir ao ponto de ônibus para ir ao local marcado. Fiquei a ouvir música durante alguns minutos, até que logo me vi diante da lanchonete escolhida.

Um garçom abordou-me assim que me sentei, e sem demora, perguntou sobre meu pedido. Informei que estava esperando outra pessoa chegar e falei que não queria nada no momento. Agradeci sua atenção, ele saiu para atender outros clientes e depois de quinze minutos que eu já estava lá, meu celular tocou.

– Onde você está? – Atendi Hyerin assim que encontrei meu celular dentro da bolsa a vibrar.

– Amiga! Me desculpe, mas não poderei ir encontrá-la!

– Não poderá vir? Ora, mas o que houve?

– Minha irmã chegou com minha sobrinha aqui em minha casa há poucos minutos. – Explicou. – Ela desentendeu-se com o marido, parece que brigaram feio e ela pediu para passar a noite aqui.

– Puxa vida, que pena... – Lamentei.

– Ela está nervosa e minha sobrinha está com medo, pois presenciou tudo quando aconteceu. Queria muito ir encontrar contigo, porém não quero deixar as duas sozinhas aqui.

– Tudo bem, não se preocupe! Não precisa deixá-las aí por causa de nosso encontro! Podemos fazer isso outro dia!

– Eu lamento, Hee. – Ficou sem jeito. – Tentei de ligar muitas vezes quando vi o horário, mas infelizmente não consegui falar uma vez sequer.

– Não ouvi tocar, estava distraída no ônibus.

– Mesmo assim, peço desculpas por ter que desmarcar! Acontece que nem eu contava com o que acaba de acontecer.

A diversão que virou romanceOnde histórias criam vida. Descubra agora