1.0.6 - Proteção

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 Capítulo 6 - Proteção:

"Todos nós precisamos de proteção, não importa o quão duro você seja."

- Ei, amor... Acorde. - SeungCheol sussurra tais palavras no ouvido do ômega.

JeongHan não está entendendo o porquê do alfa tê-lo chamado de amor.

- O que...? - abre os olhos lentamente e recebe um beijo na bochecha.

- Bom dia, coração. - sorri o supremo.

Certo, agora, realmente, literalmente, absolutamente, algo de errado não está certo.

- Bom dia? - empurra de leve o alfa de cima de si - Por que... - antes de planeja uma pergunta, olha ao redor vendo um dois alfas que os levou ali.

- É hora de retornar. - o supremo levanta da cama indo direto para o guarda roupa. Pega as mochilas já arrumadas e coloca sobre a cama - Tome um banho, vamos te esperar lá em baixo.

Assim que os alfas saem, JeongHan suspira e morde o lábio inferior. Está com medo, não sabe do que exatamente, mas está.

Seu banho é tranquilo. Está tentando fazer com que seu corpo fique calmo.

Veste uma roupa que separará na noite passada, coloca sua mochila sobre seus ombros e desce.

Os mesmos alfas vieram os buscar. Sorri para HanSol que retribue.

- Menos intimidade, esposinha. - SeungCheol sussurra rente ao ouvido do ômega.

- Estou com medo. - admite sussurrando também próximo ao alfa - Promete me proteger caso aconteça algo?

Aquilo é algo inesperado. JeongHan não está assim só porque há pessoas ao redor. Realmente está com medo. Causando um pouco de pena no supremo.

- Prometo, contanto que não fique cheio de intimidade com o líder do exército dos alfas, o Hansol. - afunda seus dedos atrás dos cabelos do ômega e beija sua testa - Vamos. - fala alto para todos ali.

Entrelaçam seus dedos. Saem trancando todos as saídas e entradas, junto as janelas do chalé.

JeongHan quer muito conversar com o outro alfa, mas sua cabeça está longe. Já SeungCheol conversa sobre negócios da Alcatéia, até ter o assunto mudado pelo Chwe.

- Então... - aproveita que o ômega está distraído para perguntar - Por que não teve o nó? Foi tão ruim assim?

Os outros altas riem disfarçado pela pergunta.

- Não fizemos nada, esse ômega é difícil de ceder. - bufa. Essa notícia deixa Hansol com mais vontade de ter aquele ômega para si.

O ômega, sim, está ouvindo a conversa e aperta a mão de SeungCheol para demonstrar isso.

O caminho de árvores, novamente, é o mais odiado pelo o novo Choi. Quase escorregou ao ter sua mochila agarrada em um galho.

Ao que se aproximam da aldeia. Ouvem tambores rugindo em um estilo musical. Vozes como um coral é escutado baixo por eles.

- Não é a música que o seu filho compôs, JunHui? - o alfa mais velho pergunta.

- Sim, é. - sorri orgulhoso do próprio filho - E posso ouvir sua voz cantando também.

Se aproximam mais e, enfim, atravessam o grande portão. Os alfas primeiro cantarolando baixo a música, que para de repente.

Quebra na tradição.

Todos estão chocados.

JeongHan está envergonhado.

SeungCheol quer sair dali.

As Ommas de ambos se aproximam, JinRi compreensiva e WonWoo com raiva.

- Sejam bem vindos. - a ômega põe uma coroa de flores na cabeça de JeongHan e segura sua mão - Fico feliz por te ter como genro.

Os ômegas foram se afastando para a fonte no meio da praça.

- O que o JeongHan fez de errado? Posso consertá-lo. - WonWoo realmente está com raiva. Tanto que quase esquece da coroa de flor na sua mão.

- Ele não fez nada de errado, até porque não fizemos nada. - coloca sozinho a própria coroa - Vamos.

Ele anda na frente. O ômega ainda está com raiva, mas mesmo assim vai atrás do outro. O supremo beija a testa do esposo que se encontra encolhido, por receber tantos olhares julgadores.

- Achei uma fraqueza sua. - sussurra.

- P-por fa-favor... Faça eles pararem. - os olhos do ômega estão lacrimejando. Nem parece o mesmo ômega que lhe deu um murro - Por favor... - sua voz está embargada. Perto de chorar. Quer fazer tudo certo para não ser julgado. Tem medo de apanhar de novo. Principalmente, por WonWoo estar com raiva.

O instinto protetor do alfa, se atiça. Agora tudo o que quer fazer é com que as pessoas parassem de machucar o seu ômega.

Um rosnado seu chama a atenção dos demais.

- Parem. - usa sua voz de alfa, não a suprema que obteve lá no ritual, pois senão ninguém aguentaria. E sim, a normal de alfa que ninguém ouviu até aquele momento - Parem de olhar assim para o meu ômega. Agora!!

Mesmo estando sendo machucado pela voz de alfa do SeungCheol. JeongHan se sente protegido, seguro como o alfa prometera. Logo, uma outra música começou a ser tocada aos poucos, deixando o ex-Jeon mais tranquilo.

- Obrigado. - sorri para o marido que retribue o primeiro sorriso sincero que recebe do ômega.

JinRi observa de longe e acha lindo a interação entre os dois. Lembra do tempo em que seu marido ainda estava vivo. Gosta muito que o seu filho não tenha vindo com um nó, demonstra que JeongHan não é um ômega fácil de se entregar, já que foi feito especialmente para SeungCheol, não faria sentido ele ser um ômega quebrado.

Já WonWoo tenta esconder a vergonha que sente do filho naquele momento. Por tanto, vai comer. Não aguenta ficar olhando para os outros.

A música para novamente ao ter o feiticeiro presente.

- Quer dizer que já chegaram. - sorri HyunSuk - Fico feliz por voltarem bem. - sabe perfeitamente de tudo o que aconteceu naquela cabana - E o nariz, SeungCheol?

Todos menos o casal estranham aquela pergunta. O alfa não gosta nada dela. Suspira fundo e vê JeongHan rir com a mão na boca.

- Não entendi... O que aconteceu? - JinRi está confusa.

- Nada, esqueça. Vão colocar a mochila na casa de vocês e voltem para a festa. Alfa e ômega supremo. - faz uma reverência. Logo a música começa a tocar novamente.

Os ditados obedecem o feiticeiro. JeongHan vai atrás de SeungCheol já que não sabe o caminho de casa. Se impressiona ao ver que a casa é simples, pensou que seria algo a mais. Mas mesmo assim fica feliz em pensar que ficaria em paz na casa, já que é sua também.

O Líder Da AlcatéiaOnde histórias criam vida. Descubra agora