3.1.9 - Tatuagem

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Capítulo 19 - Tatuagem:

"Pode parecer coincidência, mas não é!"

- Reza a lenda que a tatuagem mista é passada diante dos filhos dos que a tem. - SeungCheol termina de contar a lenda vendo as crianças dormirem.

Havia sido pedido para visitar o orfanato de crianças perdidas e abandonadas, e então ele não teve como recusar. Foi sozinho, sem JeongHan apesar de estar muito protetor esses tempos, 1 semana depois do cio do ômega.

Pelo ocorrido com os alfas durante o cio, SeungCheol tem medo que ocorra de novo. Por isso, resolveu deixa-lo com a pior - ou não - pessoa para o caso. Hansol Chwe.

Algo muito importante aconteceu no último dia do cio. JeongHan também adquiriu o cabelo prateado/branco. Assim demonstrando que ele é um supremo também, o que é estranho já que os ômegas supremos anteriores não tiveram seus fios tingidos.

- Então... Quer dizer que sua tatuagem brilha quando está no cio? - o alfa pergunta sorrindo um pouco.

- Sim, é muito legal não é? - o ômega pergunta um pouco animado.

HanSol apenas assente. Está refletindo, havia ficado assustado na primeira vez que viu a luz, pensou que era o único...

Batidas são ouvidas da porta do escritório do supremo.

- Pode entrar. - JeongHan fala curioso de quem poderia ser. Mas logo se surpreende ao ver um alfa entrar ali - Supremo de água. - sorri, já que nesse meio período o supremo se mostrou muito legal consigo. Uma pena que ficaria apenas mais 2 semanas ali.

- Supremo ômega, podemos conversar? - pergunta meio tímido, mas logo olha para Hansol - A sós?

O líder do exército de alfas vai em direção a porta, parando ao lado do mais velho.

- 5 minutos. - sussurra.

- Não me trate assim, não tive culpa. - sussurra de volta, estão se olhando de lado.

- Você não me procurou todos esses anos, papai... - ironiza a última palavra - E só está dando atenção ao seu "querido ômega".

Não espera o mais velho responder alguma coisa, apenas sai da sala batendo a madeira com força.

- Então, senhor supremo, o que tem a falar? - mesmo assustado com a atitude de Hansol, ignora para saber o motivo do rei querer conversar consigo.

MinGyu suspira e vai se aproximando devagar do ômega. Olhando a sala e lembrando da cena em que perdeu ela, perdeu Camélia.

Perto o suficiente de JeongHan, sorri ao ver a expressão curiosa do outro.

- Eu prometi que não contaria. - passa a mão pelos cabelos do ômega sem tirar seus olhos dos olhos dele - Meu pequeno 1004. - sorri com lágrimas nos olhos.

- O que é um 1004? - realmente não sabia o que era um 1004, não se incomoda pela mão do alfa alisando seu cabelo.

- Um 1004? Bem, um anjo, pequeno anjo, você é meu anjinho, JeongHan. - fala deixando o ômega mais confuso.

- Por que? - entorta um pouco a cabeça.

- É realmente uma criança. - ri nasalado separando sua mão.

- Ei! Eu não sou uma criança. - faz um bico fofo.

MinGyu ri mais com a birra do outro.

- É sim, minha criança, meu bebê. - toma ambas as bochechas de JeongHan entre as mãos e beija sua testa - Você... - fica um pouco sem jeito. Mesmo o clima estando tão leve e divertido - Pode me mostrar sua tatuagem?

O Líder Da AlcatéiaOnde histórias criam vida. Descubra agora