1.0.7 - Ciúmes

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Capítulo 7 - Ciúmes:

"Mesmo que tente disfarçar, está estampado na sua cara esse fato!"

- Nossa... - certo, por aquilo JeongHan, muito menos o alfa, esperavam. O quarto está cheio de rosas vermelhas pelo chão e cama.

O aroma é delicioso. Causando algo que o alfa não quer sentir e o ômega finge não entender o que está sentindo.

- Aromatizante sexual. - SeungCheol tapa o próprio nariz com o dedo polegar e indicador - Vamos fechar aqui e voltar para a festa.

Colocam as mochilas no chão do quarto. Antes de saírem, JeongHan olha novamente para a cama e encontra algo em cima da mesma.

- Uma carta... - fala baixo, mas alto o suficiente para o Choi ouvir, vai em direção a carta, a pega e senta na cama - "Sabia que o filho do ômega escolhido não iria ceder tão fácil na lua de mel." - lê o que está escrito. SeungCheol tenta se controlando, mas as cores de seus olhos já estão mudando - "Então lhes preparei isso, mas caso se contenham... Tenho uma surpresinha aos 2 minutos depois que a porta for aberta." - JeongHan estreita as sobrancelhas - "Ass: Choi JinRi e Yang HyunSuk".

Assim que termina de ler. A porta se fecha sozinha, com o barulho de tranca. Logo depois um cheiro mais forte invade o quarto.

Ah, nesse o alfa não se controla.

Vai rápido em direção ao ômega jogando-o na cama de bruços, logo fica por cima impedido JeongHan de sair. Já que também agarra seus pulsos do lado da cabeça.

- Me larga, SeungCheol!! - o ômega tenta protestar, mas seus instintos também já estão se entregando.

- Você é tão lindo... Meu ômega. - JeongHan treme pelo jeito gostoso que o alfa sussurra ao seu ouvido - Diga que me quer... - sussurra novamente se afundando no cabelo sedoso do ômega.

- Seung... SeungCheol... - morde o lábio inferir tentando controlar.

- Diga... Fale bem alto para que eu e todos possam ouvir... - mordisca perto da marca que se desfaz. Mas sem algo profundo.

- Eu... - aperta os lenços. O falo duro de SeungCheol roça várias e várias vezes na bunda do ômega. Aquele aromatizante... Aquele maldito aromatizante começa a fazer efeito em si.

- Vamos, diga! - vira o ômega para si. Seu esposo é lindo, maravilhoso corado. Tentando manter a postura ao não arfar com seus membros apertados, assim como os dentes do ômega contra os próprios lábios.

- Eu quero vo... - sua fala foi interrompida com batidas na porta. Batidas essas que desperta ambos do desejo em que estão, fazendo seus olhos voltarem ao normal - Eu quero você longe de mim.

Empurra o alfa logo se levantando. O cheiro do aromatizantes não está mais no quarto. Apenas o cheiro de ambos havia ali.

JeongHan abre a porta ofegante e finge um sorriso para seu Omma.

- O-omma... - engole em seco tentando normalizar a respiração. Não abre complete a porta do quarto, por ele e SeungCheol estarem com um... "probleminha".

- Atrapalho? - pergunta desconfiado.

- Não se preocupe, senhor Jeon, não atrapalhou. - o alfa supremo chega por trás de JeongHan, agarrando sua cintura. Encostando seu peitoral nas costas do outro, e seu pau nas nádegas durinhas.

WonWoo observa que JeongHan tenta, disfarçadamente, tirar a mão de SeungCheol da sua cintura.

- Quero conversar com você depois, filho. Até mais, majestades. - faz uma reverência e some ao longo da escada.

SeungCheol espera até escutar um barulho de tranca, para puxar JeongHan para dentro e jogá-lo contra a porta.

- Olha aqui... - aponta com o dedo indicador para o rosto do ômega - Eu realmente estou precisando de sua ajuda, e você tem a obrigação de me satisfazer.

- Não, não tenho não. - ri um pouco e resolve brincar - Se satisfaça com outro... Tem tantos te querendo. - coloca o dedo do supremo em sua boca - Pode ter o nó com eles.

O alfa olha atentamente os movimentos de vai e vem que JeongHan faz. A língua quando passa de leve rodeando todo o dedo. Apenas no final dá uma mordidinha na ponta, ao mesmo tempo em que aperta o falo do outro. SeungCheol não consegue conter o gemido inconveniente que sai de sua boca.

- Não me provoca. - da um murro, com a outra mão, na porta fazendo balançar - Eu só posso ter o nó com quem eu marquei no ritual. - explica se afastando para não atacar aquela tentação em forma de homem ômega.

O supremo senta na cama se jogando para trás.

- Quebramos uma tradição... - morde o lábio inferior - O que pensa em fazer?

- Quebrar mais. - é sua resposta antes de sair do quarto.

- Mas o que é que ele vai... - levanta rápido para sair do quarto, mas para ao se lembrar do seu membro.

Com certeza, JeongHan por ser ômega e não está no cio conseguiu controlar mais a ereção - até porque ômegas não são tão tarados quanto alfas.

JeongHan resolve ir para a festa. Os outros se surpreendem ao vê-lo só. Depois de tanto procurar, o ômega acaba encontrando o que, ou melhor dizendo, quem procurava.

Hansol está bebendo algo em um copo de madeira. Devagar, o ômega se aproxima fingindo olhar a grande mesa de bebidas e alimentos, onde o outro alfa se encontra.

- O que está bebendo? - resolve perguntar, para chamar a atenção do outro.

- Sangue de cabra com pitu. - responde indiferente, o olhar do ômega muda para um de nojo. Mas acha mais nojento ainda ao ver os dentes avermelhados de Hansol.

- Eca! - ouve o alfa rir - Que nojo.

- Não é tão ruim assim, prova. - estende o copo para o outro. Mas seu pulso é segurado por SeokMin, um beta, namorado de seu irmão mais velho, Chan.

- Não ofereça bebida alcoólica para um ômega casado, muito menos casado com o supremo.

O alfa revira os olhos e se retira em silêncio. JeongHan estranha sua ação, ele não era assim na sua primeira conversa.

- Lee SeokMin, mas pode me chamar de DK ou DoKyeom, sou curandeiro. - o beta estende a mão para o outro que aperta.

- Choi JeongHan.

- Nunca vi um ômega como você por aqui. Várias pessoas ficaram admiradas com sua beleza. - sorri simpático.

- Fui criado em cativeiro, nasci para o SeungCheol. - tenta sorrir sincero, mas a única coisa a se ter no seu rosto é um sorriso de desgosto.

- Não faça essa cara, o Seunggie é um cara legal. - mentiria se dissesse que não se sente incomodado pelo jeito que o beta se refere ao seu alfa.

- Seunggie? - aquela pergunta sai involuntária de sua boca.

- Sim... Algum problema? - pergunta sem jeito, pensando que o ômega não havia gostado do apelido de seu
marido. O que de fato aconteceu.

- Não. Nada. Boa festa. - sorrir novamente. Sorriso de raiva na verdade. Mas para DK, foi mais sincero que o outro.

O ômega deixa o beta para ir de encontro ao Omma.

O Líder Da AlcatéiaOnde histórias criam vida. Descubra agora