Capítulo 19

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— Não! — Grito e deixo o telefone cair.

Não pode ser! Diana não! David e meus pais correm até mim.

— O que houve? — Pergunta mamãe ao me abraçar.

— A Diana! Ela, ela levou um tiro! — Respondo chorando.

— Quem te avisou? — Pergunta papai.

— Não sei quem era! — Agora percebo que cai numa teia perigosa! Não posso falar sobre a ligação. — Preciso ir até ela! — Levanto, ajusto minha roupa e caminho até a porta.

— Eu vou com você! — Diz David.

Caminhamos até o carro e papai e mamãe ficam nos observando da porta.

— Calma! Vai ficar tudo bem, ok?

— David, é perigoso! Eu sei que foi alguém do mundo sobrenatural que fez isso.

— O que te faz pensar isso? — Ele liga o carro e segue a estrada.

— Estou sendo perseguida por esses dias! Tentaram me matar no beco quando sai baile, quase fui morta em outra ocasião.

— Por que não me falou sobre isso antes?

— Eu não sei! Eu fui salva graças a minha possibilidade de fazer transporte! Será que Yekun descobriu que peguei uma cópia do livro dele?

— Espera... Você foi atrás do Yekun? Como? Você está louca? Quando foi isso?

— Copri me ajudou pois eu precisava descobrir verdade sobre minha vida.

— Você tem noção do risco que passou e que ainda passa?

— Eu sei! Será que ele foi atrás de Diana?

— Acredito que não! O que mais você escondeu de mim?

— Nada! — Minto. — Ontem teve um homem na loja que fez truques na minha mente para que eu pensasse que ele tinha pagado a conta!

— Como ele era?

— Barbudo, alto, forte.

— Fica difícil saber! Como era a energia dele?

— Uma energia forte, mas que me fazia ficar meio que drogada durante os encantos.

— Era um demônio lahov! Seria o que você chamam de fada! Usam manipulação na mente a todo momento. São os maiores manipuladores!

— Você acha que ele pode ter atacado Diana?

— Demônios lahov não costumam atacar fisicamente para bem próprio!

— O que quer dizer com isso?

— Que para atacarem fisicamente precisam estar recebendo ordens de um demônio maior.

— Acelera que eu preciso ver Diana!

Ele acelera na estrada e minutos depois chegamos no hospital. Salto do carro, entro no hospital e corro para a recepção.

— Boa tarde! Onde está a paciente Diana Bankers?!

— Boa tarde! Quarto andar, sala 32. — Responde a enfermeira.

— Obrigada!

Corro para o elevador e subo até o terceiro andar. Procuro a sala 32 e assim que encontro, lanço-me dentro.

— Amiga!! — Grito chorando e corro para a maca.

Diana está desacordada e seu tronco está enfaixado. Me sinto muito culpada por isso. A enfermeira que está na sala lança-me um olhar de compaixão. Pego a mão de Diana, beijo e choro ainda mais.

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