Capítulo 25

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Começo a beijar os lábios de Copri de maneira doce e lenta. Sua barba por fazer arranha um pouco dos meu rosto. Fico pressionando sua bochecha para sentir sua bela musculatura quente. Ele solta o violão e segura meu pescoço. Nossas línguas entram em uma perfeita sintonia. Ele para de me beijar, coloca o violão no chão, segura em minha cintura e coloca-me em seu colo. Voltamos a nos beijar de maneira intensa. Copri passa as mãos por minhas costas e cola meu corpo junto ao dele. Seguro bem os seus cabelos e beijo ainda mais forte. Ele morde meu lábio com vigor e eu deixa escapar um "ah". Ele segura em baixo dos meus braços, me deita na cama e fica por cima de mim. Seu braço esquerdo fica apoiado ao lado da minha cabeça, deixando sua mão segurando meu cabelo e seu braço direito fica apoiado do outro lado da cama. Coloco minhas mãos em suas costas sem tocar nas asas, assim, ele começa a cheirar e beijar meu pescoço. A ponta do seu nariz está um pouco fria, mas o calor dos seus lábios deixam meu pescoço quente. Meu coração está super acelerado e logo fico completamente arrepiada com o toque de Copri. Ele agora fica com rosto de frente para o meu, esfregando a ponta do seu nariz no meu de uma maneira fofa e calma. Ele começa a me beijar novamente. Dessa vez o beije é pausado constantemente, lento e ainda mais gostoso. Ele começa a descer e beijar meu abdômen e ao chegar no pé da minha barriga eu dou uma risadinha. Ele olha para mim e solta uma risada curta. Volta a beijar o pé da minha barriga e eu começo a rir novamente. Agora ele passa a fazer cócegas em mim e eu quase morro de tanto rir.

— Co... ha ha ha. Copri! hahaha. Para! — Luto para falar.

Ele para de fazer cócegas em mim, vem até meu rosto, dá um selinho em mim e senta na cama.

— Vem cá!

Sento de costas para ele apoiando minhas costas em seu tronco. Ele me envolve com seu braços e coloca a coberta sobre nossas pernas. É uma sensação tão boa que Copri transmite.

— Vai dar tudo certo! — Ele aperta meu corpo com força e depois dá um beijo em minha cabeça.

— Você acha mesmo?

— Sim! — Ele apoia seu queixo em minha cabeça.

— Eu me sinto tão perdida, Copri! — Não quero confessar, mas o único momento em que tudo faz sentido é quando estou com ele. Eu estivera todo esse tempo pensando em como poderia resolver tudo e Copri sempre tinha as respostas corretas.

— Quer conversar? — Sua voz grave vibra em seu pescoço toda que ele profere alguma palavra.

— Acho que sim... — Solto um suspiro profundo. —Eu me sinto tão culpada por tudo! Não sei mais quem eu sou, não sei mais em quem acreditar... — Começo a alisar os pelos do antebraço de Copri enquanto falo. — Machuquei David, confiei em Lilith, fui enganada por meus pais... Tudo isso é tão difícil! Todos esse demônios caçando minha cabeça.

— Camila, isso acontece com todos! — Sua respiração faz com que seu peitoral se eleve e retorne ao ponto de repouso, causando o mesmo efeito também em mim. — Com os humanos é a mesma coisa. Os demônios perseguem os humanos por todas as horas, querem os humanos mortos e lançados no inferno. Os humanos também machucam seu parceiros, sua família e quase todos os outros.

— Então humano é a mesma coisa que demônio. Todos erram! — Digo com desdém.

— Errar é ser humano, errar com prazer, adorar o erro e ser o erro é ser demônio!

— Não sei quem é pior! As pessoas que agem como os demônios ou os demônios.

— Os demônios! — Ele fica tenso. — Os demônios são piores, Proles!

— Como sabia o que estava acontecendo aqui?

— Percebi pela ligação! Estava muito tensa e escondendo algo. Então vim!

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