9. Quero Que Conte Até Vinte

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Lisa virou-se para Anne, seu corpo tremia com o que podia vir a ocorrer naquele quarto.

–– Tire a roupa –– Foi direta.

–– Anne... –– Tentou argumentar, mas foi impedida.

–– Agora.

Lisa puxou o zíper lateral da saía e deixou que escorregasse até seus pés, abriu os botões da blusa rosé que ainda não haviam sido abertos enquanto era observada por Anne que tirava os sapatos deixando seus pés tocarem o chão.

Lisa deixou o sutiã encontrar o chão junto a sua saia e desceu a calcinha ficando completamente nua, Anne lhe pegou pela mão levantando-a até as algemas presas ao teto e as prendeu, abaixou-se em frente a mais nova e prendeu seus pés com a algema tornozeleira.

Lisa seguia seus movimentos com o olhar, Anne levantou-se e caminhou até a cômoda, inclinou-se abrindo a segunda gaveta e escolheu minuciosamente o chicote que usaria para o momento, voltou passando a ponta do objeto pelas costas de Lisa que a contraiu.

–– Quero que conte até vinte –– A voz de Anne foi quase um sussurro, Lisa lhe sentia próxima o suficiente de seu pescoço –– Em voz alta –– Lisa a olhou sobre o ombro, estava assustada –– Se errar voltaremos ao um –– Lisa novamente sentiu a ponta do chicote, mas agora sobre suas nádegas.

–– Um –– Sussurrou sentindo a dor da primeira chicotada –– Dois –– Disse ao gemer em dor.

Anne olhava com fascínio a pele alva tomar uma tonalidade avermelhada, sorriu e continuou.

–– Três...

[...]

Às lágrimas corriam solta pela face de Lisa, sua pele queimava enquanto sentia as chicotadas, seus braços já começavam a ficar dormentes, assim como o cansaço já lhe invadia.

–– Vinte –– Sussurrou sem forças, Anne soltou o chicote deixando-o encontrar o chão e a beijou no ombro suado, desceu para as costas fazendo Lisa contrair-se com o contato.

Anne acariciou as nádegas da mais nova com calma e beijou-lhe com castos beijos, ficou de frente para Lisa e a olhou nos olhos vendo as órbes claras completamente avermelhadas por causa do choro.

Anne lhe beijou os olhos e bochecha, desceu para o pescoço beijando-lhe e sugando-lhe a pele, e continuou a descer até chegar ao seio esquerdo, deliciou-se com ele, não deu atenção ao outro, apenas desceu para a barriga de Lisa, ajoelhando-se em frente a mais nova e lhe beijou a virilha, seguida da coxa.

Lisa fechou os olhos sentindo o sopro frio contra seu clitóris, sua pele estava completamente arrepiada naquele momento e culpava-se por ele ser um traidor, Anne sem perder tempo abocanhou o sexo da mais nova fazendo-a gemer e jogar a cabeça para trás.

Lisa sentia a língua de Anne percorrer todo seu sexo e sentiu vontade de poder soltar suas mãos, ao menos uma delas, ela tinha que admitir, a sensação era completamente maravilhosa, jamais havia sido devorada daquele jeito, nrm mesmo com Sean que havia feito aquilo apenas duas ou três vezes e contando.

Anne lhe arranhou às nádegas, mas sem intenção de machuca-la e Lisa gemeu um pouco mais, não estava importando-se com a dor, o que Anne estava lhe fazendo era muito melhor, não que lhe amasse ou lhe perdoasse por ter lhe batido, mas simplesmente não conseguia não gostar daquele momento.

–– Anne! –– Deixou escapar de seus lábios e xingou-se no segundo seguinte ao sentir o sorriso da mulher contra seu sexo, mas já era tarde.

A onda de prazer lhe atingiu, sou corpo se contraiu e suas pernas fraquejaram, seus olhos se fecharam por alguns segundos, quando os abriu, não viu Anne ali, pensou que ela havia simplesmente ido embora e lhe deixado naquela situação, mas logo esse pensamento se dissipou ao ver Anne voltar ao quarto, Anne soltou-lhe as pernas primeiro, em seguida os braços, segurou a mais nova pela cintura e lhe levou para o banheiro.

–– Entre –– Disse autoritária. Lisa entrou na banheira com cuidado e reclamou ao sentir a pele arder com o contato da água, ao acostumar-se fechou os olhos e suspirou relaxando os músculos, não se importando com a água fria.

Lisa abriu os olhos ao escutar o som do chuveiro mas não olhou, apenas encarou um ponto cego por longos minutos.

[...]

Lisa ficou perdida em seus pensamentos por um longo período de tempo, foi desperta ao sentir a presença de Anne ao seu lado, olhou para a mais velha parada ao lado da banheira.

–– Venha, irei ajuda-la a sair –– Lisa suspirou levantando-se, Anne lhe segurou a mão e começou a seca-la assim que ela saiu por completo da banheira, quando terminou de seca-la lhe vestiu com o roupão e lhe levou para o outro quarto, a deitou na cama e deitou-se puxando-a para si.

Lisa permaneceu imóvel e quieta, Anne não importava-se, preferia que Lisa não lhe fizesse perguntas, que apenas dormisse antes de comer alguma coisa.

–– Por que fez isso? –– Perguntou em um sussurro olhando-a.

–– Você esteve com ele –– Disse sem olha-la –– Por semanas... Eu me impedi de fazer isso à dias, você é minha, Lisa –– Enfim a olhou nos olhos.

–– Isso é cruel, Anne — Sussurrou.

–– Ao menos eu sou um monstro que me mostro.

–– O que quer dizer com isso?

–– Pergunte ao Sean, deixarei que se vejam uma última vez, partiremos para Nova York e ficaremos lá por no mínimo dois meses.

–– Mais por que?

–– Apenas trabalho, temos assuntos que envolvem a Emigen para tratar, quero que convide seus pais para um jantar, lá você anunciará nossa breve viagem –– Lisa afirmou, se eram assustos relacionados a Emigen, ela não iria se opor, era esse o motivo por estar naquele casamento.

Anne lhe observou por alguns segundos e da mesma maneira foi observada, então a beijou, os lábios de Lisa eram viciantes, tinha que admitir, ela sugou lentamente o lábio da mais nova e lhe penetrou os lábios com a língua, a batalha que as línguas faziam naquele momento, fazia com que aquilo fosse tão conhecido entre elas.

Lisa gemeu ao sentir a força com que os lábios de Anne buscavam os seus, ao mesmo tempo em que ela era calma e delicada, era bruta e intensa, involuntariamente a mão de Lisa adentrou os cabelos de Anne puxando-os lentamente.

Os roupões foram abertos e jogados ao lado sem se importarem para onde eles estavam indo, Anne juntou seus sexos sentindo Lisa tão molhada quanto ela e começou a mover-se sem se dar ao luxo de largar os lábios da mulher embaixo de si.

Ambas gemiam, os corpos contraiam-se, o calor e o suor aumentavam, mas não queriam parar, Lisa gritou jogando a cabeça pra trás apertando as costas de Anne, era um sexo louco e alucinado, jamais havia feito nada como aquilo.

Anne mordia-lhe o pescoço e sugava-lhe a pele sem ao menos se importar se iria ou não marcar, Lisa era apenas sua, Sean algum mudaria isso, então sim, marcaria a pele de sua mulher sem dó, nem piedade.

–– Anne –– Lisa sussurrou sentindo o corpo tremer em um orgasmo forte, Anne lhe beijou enquanto virava na cama puxando-a para cima de si.

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