II - Amor Infindo

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Ah! Minha pálida donzela,

Não recue de meus braços.

Tua tez é tão mais bela

Envolvida em meus abraços!


Teu sorriso recôndito

Soa tão belo em teu palor.

Diante de tudo o que foi dito,

Morreria de tamanho amor!


Teus olhos cor-de-mel...

São o espelho de tua pureza.

Ah! A rubra cor do teu véu...

Me encanta tamanha beleza!


Ah! Por que me enjeita?

Se já acolheu o meu amor,

Meu sorriso a vida rejeita,

Em teu derradeiro palor!


Abracei o teu encanto,

E beijei a tua tez.

Me rejeitou, e no entanto...

Te amo um'outra vez!

Um Jardim no Inferno - Antologia PoéticaOnde histórias criam vida. Descubra agora