II - Ode à Divina Candura Da Inês

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Das odes dos sonhos meus,

Tua voz parece o acalanto

Bailando aos sorrisos teus,

E dormindo em teu encanto!


A doce bonomia do teu olhar

Deitando sereno em tua angelitude,

Convidando-me a novamente te amar,

E viver em divina plenitude!


Cândida donzela de meu coração!

Beleza alva de douros cabelos,

Rogo-te ao som de minha canção,

Que escute meus ternos apelos


Permita-me uma vez e somente;

Amar-te de maneira sincera!

E poder dizer-te finalmente,

Que minh'eterna paixão te espera!


Permita-me, querida,

Eternizar-me em teu amor!

Viver do sonho que é ainda,

Beijar teu derradeiro palor!


E se não, deusa da candura,

Permita eternizar-me em teu sorriso!

Vivendo assim de felicidade pura,

Tornando minha vida em paraíso!

Um Jardim no Inferno - Antologia PoéticaOnde histórias criam vida. Descubra agora