IV - Soneto Escrito Nas Portas Da Necrópole

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Adentro nos nocturnos umbrais;

Horrendos Locus Nocturnais,

Onde o viver, serenamente desfalece,

E a poética melancolia alvorece.


Lírios, Crisântemos... Algo mais?

Ardendo na face, algo em prece;

Uma dor e uma paixão, orvalhece;

São estes meus penares aluviais!


Digo aos infindos prantos,

Que parasiteiam meu corpo.

Grito - EU MORRO -. Eu morro...?


Meus gritos tornam em acalantos...

Coração já não há em meu corpo.

Percebo. A muito já estou morto!

Um Jardim no Inferno - Antologia PoéticaOnde histórias criam vida. Descubra agora