"Pobre é o amor que pode ser contado".
Antônio E Cleópatra; Ato I Cena I. William Shakespeare.
Tua voz é um sereno acalanto,
Meu sorriso é sempre um sorriso teu.
Tua voz aquece o coração meu,
Fico ébrio em teu encanto!
Em tua face juvenil:
Tuas bochechas coradas.
Um sorriso se abriu,
Beijo tuas bochechas rosadas!
Teu lânguido olhar de mel
Enfeitiça o meu coração,
Com um único beijo teu
Eu morreria de tamanha paixão!
Teus rubros cachinhos;
Volumosos e tão belos,
Saltitam em teus dedinhos.
Tamanho é o meu apelo!
Tua alva tez;
De tão belo palor.
Por ti, um'outra vez,
Morreria de amor!
Teu abraço é meu escapismo,
Passam-se os dias meus,
Jogo-me no imenso abismo,
Que é o coração teu!
Enxotei o espírito de mim,
Procurando amar alguém.
Passei a amar-te assim;
Te amo como jamais amei ninguém!
Ah! Que doce devaneio!
Te amo, não vês?
Quero em teu seio
Morrer de languidez!
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Um Jardim no Inferno - Antologia Poética
Poesía"Onde se plantaram tantas flores do mal nasce um Jardim, e onde se vivencia o torpor máximo do sofrimento se encontra o Inferno. Dito isso, o que é o Jardim no Inferno senão uma antologia de sofrimentos?". Trecho retirado do prefácio do livro. Insp...