Às duas e cinquenta e cinco da manhã,
Do dia dezenove de abril,
Um monstro, ou arauto de satã,
Na minha presença, surgiu.
Eu estava na sala de minha casa;
Tlec tlec tlecs... ouvi estalos.
E latiram os cachorros sem raça;
Tlec tlec tlecs... Àquela coisa dos diabos...
Procurei os estalos, o som eu persegui.
Tlec tlec tlecs, a coisa estalava
Como se ossos quebrassem ali;
Tlec tlec tlecs a coisa me assombrava.
Uma porta e um portão abri;
Tlec tlec tlecs, a coisa estalava.
Na rua pouco iluminada, nada vi;
Tlec tlec tlecs a coisa estalava.
Tlec...
tlec...
tlec... A coisa estalava.
Tlec...
tlec...
tlec...
A coisa estalava.
Olhei para o outro lado.
T l e c
t l e c
C R E C K!
A coisa lá estava...
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Um Jardim no Inferno - Antologia Poética
Puisi"Onde se plantaram tantas flores do mal nasce um Jardim, e onde se vivencia o torpor máximo do sofrimento se encontra o Inferno. Dito isso, o que é o Jardim no Inferno senão uma antologia de sofrimentos?". Trecho retirado do prefácio do livro. Insp...