Cap 7: Nunca mais brinco disso com ela mano.

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Gustavo pov's

Eu: Porra aí é sacanagem.

Começo a correr e tento achar um lugar pra me esconder, nem que seja um buraco já serve, entro na casa correndo e me escondo debaixo da cama.

Eu: Droga, esqueci a porta aberta.

Assim que vou sair pra fechar a porta, vejo a sombra dela perto.
Droga!!

*Eu: Por que eu fui falar pra começar com ela, que ideia mais estupida?!*

Tento segurar a respiração e fecho os olhos, quando menos espero sinto ela me puxar pra sair debaixo da cama com força, logo em seguida ela pisa na minha perna com força.

Eu: Lorena por favor...desisto!

Lorena: Você pensa que é assim tão fácil? Só vou parar quando eu achar que já estou satisfeita.

Ela pisa com mais força na minha perna e a única coisa que eu pode fazer foi soltar um grito abafador de dor...
Tento me mexer, mas isso só piora a minha situação infelizmente.

Eu: Lorena!
(Falo já sem saber o que fazer).

Lorena: Calma priminho, você não queria brincar? Então estamos brincando, vamos avançar de nível.

Diz ela tirando o pé da minha perna e indo pra fora do quarto, sem pensar duas vezes eu tento me levantar, mesmo com a dor aguda que eu tô sentindo na perna, olho pra a mesma que está vermelha.

*Eu: Puta que pariu! Nunca mais brinco disso com ela mano.*

Escuto som de batidas de ferro repetidas vezes, me assusto e rapidamente me levanto mancando e tento sair do quarto mancando, viro no corredor no lado oposto dos barulhos, tento correr e quase caiu no chão, entro no banheiro e fecho, me afasta porta e me sento no chão.

Lorena: Gus...ta...vo.
(Fala ela se aproximando do banheiro).

Eu: merda!

Escuto os passos perto da porta do banheiro e derrepente tudo fica quieto, quando derrepente escuto uma pancada muito forte na porta do banheiro, tomo um susto e dou um pulo pra trás.

Eu: Lorena por favor eu já cansei de brincar...EU DESISTO!

Lorena: SÓ ACABA QUANDO EU QUISER, QUIS BRINCAR ENTÃO AGORA AGUENTA!!

Ela bate mais e mais vezes na porta, eu tenho a impressão de que a qualquer momento ela vai arrombar aquela porta, mais que merda.

( ... )

Lorena pov's

Eu: Caraca maluko o que aconteceu velho?!
(Digo me levantando devagar com a mão na cabeça, por conta da leve enchaqueca).

Olho pro lado e vejo o meu primo me encarando sério...

Eu: O que houve?

Gustavo: O que houve? Quer mesmo saber?

Eu: Óbvio né baka.

Gustavo: Simples você perdeu o controle e você disse que não ia perder, eu me tranquei no banheiro e você ainda conseguiu abrir, não sei como...Me bateu com um cano de ferro na minhas costas e custela, por sorte você apagou do nada e eu consegui me salvar e te trazer pra cá.

Eu: Entendi.

*Cyndi: Maldita Lili.*

*Lili: O que nem vem mano, é corre ou suporta você acha mesmo que eu ia perder uma dessa?*

*Nina: Nem chego perto dela nesse estado.*

Gustavo: Ei Lorena?

Eu: Ahm? Oi?

Gustavo: O que foi? Tá viajando aí pow?

Eu: Sim, mas não é nada demais.

Quem dera não fosse, essas vozes me enlouquece as vezes, se bem que às vezes eu confundo elas com vozes, mas é muito diferente uma coisa da outra, a Fernanda conseguiu desbloquear a Lili não faz muito tempo, com simples palavras e provocações, ela sugiu do nada.

Gustavo: Lorena?

Eu: Oi?

Gustavo: Tem alguma coisa te imcomodando?

Eu: Não só, tô pensando em coisas aleatórias.

Gustavo: Tendi.

( ... )

Retiro minhas roupas e entro debaixo do chuveiro e respiro fundo.

Realmente tem algo me incomodando, mas não sei o que é...espero que não seja minha depressão e ansiedade voltando, eu consegui escapar sozinha uma vez, não sei se consigo sair dessa denovo, essa porra fudeu com o meu emocional de um jeito assustado, mais isso me ajudou por um lado e agora por outro, sofri muito...e era cada tortura psicológica que eu fazia comigo mesma que agora isso não faz nem efeito se alguém falar ou repetir o que eu fazia, nunca tentei suicídio...porém a vontade de sentir a morte era algo totalmente irresistível, mais já faz um tempo que eu decidi que prefiro viver, pra ver os seres humanos podres que existem morrer, já que eles mesmo vão acabar uns com os outros.

Acabou que esse negócio de morte, sangue e tortura acabou virando algo facinante, se bem que já fazia um tempo que a dor e a tristeza dos outros me trazia uma certa paz...

Eu achava que era normal, afinal né, porém isso começou a evoluir, comecei a estranha essas características parecerem com psicopatia, porém eu ainda sentia medo, aí então depois de um tempão, eu descobri ter sociopatia, não fiquei tão surpresa e tal, pelo menos eu sabia por que do meu comportamento, e aprendi a aceita-lo.
Foi muito mais fácil assim...

Continua...

Tá aí mais um capítulo
Pra vocês meus
Queridos sociopatinhas❤️
Bjsss😙
E até a próxima.

Entre dois Sociopatas.- ((COMPLETA))Onde histórias criam vida. Descubra agora