Sempre achei incríveis os milagres escritos na bíblia, mas ter a experiência de vivencia-los era extraordinário. Meus pais de fato haviam morrido, mas já não sentia tanto a dor pela perda como antes, pela manhã eu já conseguia me levantar, tomei um banho quente me arrumei e pedir para que Artur conseguisse um pastor para fazer o funeral dos meus pais, pedi para que todo o reino estivesse ali e até a minha mãe que me criou estava presente.
O funeral foi simples e rápido eu só precisava mesmo ter a certeza que realmente eram os meus pais ali naquele vidro, por não conseguisse entender como aquilo havia acontecido.
Mas, assim que tudo acabou e as pessoas foram embora eu decidi perguntar para quem provavelmente saberia o que havia acontecido.
-Artur você sabe o que aconteceu? - disse olhando através do vidro para eles.
-pelo que descobri eles bateram o carro enquanto voltavam para a casa. – Artur estava atrás de mim.
-eles iam vir de carro? - olhei para ele.
-não eles iriam para o aeroporto, seu pai nunca confiou no meu para deixar o helicóptero de vocês pousarem no heliporto do castelo.
-ele fez bem, mas bateram o carro do nada? – eu não conseguia entender aquilo.
-ninguém soube me dizer. - Artur colocou as mãos no bolso
-licença?- um trabalhador do cemitério nos chamou.
-pois não?- Artur disse apertando a mão do rapaz.
-precisamos cremar os corpos. - ele apontou para o vidro.
-Alice, precisamos ir. -Artur colocou as mãos em meus ombros.
-tudo bem. – olhei para ele e sorri.
-nós entregaremos a urna em até três dias.- o moço nós disse.
-obrigado. – respondi.
Eu e Artur fomos embora, o castelo não era tão longe do lugar onde foi o enterro, mas, como eu não conseguia andar direito tivemos que ir de carro.
Assim que nós chegamos ao castelo um servo nós trouxe uma carta que Artur rapidamente pegou se trancando no escritório que era de meu pai, eu imaginei que era algo serio, mas decidir deixa-lo sozinho por um tempo, mas tudo tem limite.
-Artur, abra essa porta você já está ai a mais de uma hora.- disse batendo na porta.
Depois de um tempo Artur veio abrir a porta.
-o que aconteceu? De quem é essa carta? – perguntei angustiada.
- do meu pai. -ele me respondeu.
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Uma Rainha sem Coroa
RomanceMeu nome é Alice, cresci em São Paulo, um dos lugares mais especiais do mundo para mim. Fui criada em uma família bastante tradicional, com mãe, pai e uma irmã. No entanto, recentemente, descobri algo que transformou minha vida de maneira radical: f...