Uma noite

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C.R


Senti o beijo da Juh e fiquei até surpreso, logo ela partindo pro ataque ?.

Fiquei quieto e só continuei. Aquilo estava tão bom, o corpo dela era quente e pequeno, eu não lembrava direito da primeira vez. Com certeza ela também não.
Fui deitando Juliana na cama com cuidado e ela me chamou enquanto tirava minha blusa, provavelmente estava com medo.

— C.R ? ...—

A olhei parando os beijos em seu pescoço e esperei que falasse.

— Lembra ? Que eu...era virgem ? Automaticamente...essa é a segunda vez. Me sinto uma retarda pois qualquer animal sabe disso se conseguir fazer matemática básica —


— Calma, tenta não pensar demais, não vou machucar você....Confia em mim ! Mas se não quiser, eu não vou te forçar, paramos por aqui —


— Eu quero sim, só estou com medo — Sorriu torto enquanto passava a mão em minha barba por fazer.


— Confia em mim....— Beijei o pescoço dela e fui descendo até a gola da sua blusa, puxei ela e depois arranquei seu short também, a deixei seminua e analisei o corpo da mesma, mordi meu lábio inferior. — Na moral, tu é maravilhosa — Passei as mãos pelas coxas dela e apertei aquela bunda macia.


Meu olhar era faminto e ela apenas corava em resposta aos elogios. O pior, é que ela parecia confiar, mesmo parecendo não ser uma boa escolha.

Ficou me observando e pude ver sua pele arrepiar de prazer assim que passei a boca por cima da calcinha.
Tirei a peça mas antes de fazer qualquer coisa fui puxando pela mão pra mas um beijo.


Eu não cansava de sentir aquela boca, ela parecia meio inexperiente já eu por outro lado sabia bem oque fazia em todos os momentos, gostava da sensação dela estar aprendendo mais na prática.

Depois de beijar a boca dela, fui descendo beijando seu corpo inteiro, logo depois coloquei cada perna em um lado dos meus ombros, beijei sua intimidade e comecei a passar minha língua de cima para baixo naquela região, era macia, gostosa, cheirosa e quente.

Chupei por um tempo e depois usando os dedos abri seus lábios e penetrei minha língua novamente, mas comecei a mexer lá dentro, vi ela se contorcendo e resolvi parar.


Subi e tirei seu sutiã, observei seus seios firmes e com aréolas escuras, ela me deu um sorriso safado e abocanhei seus peitos, mas não com força porque lembrei  o que Rita me falou desses bagulho de sensibilidade de mulher grávida.

Enquanto passava a língua em um, rodava o outro com polegar, o malaquias já tava rasgando a cueca, tava que tava tadinho. Senti ela passar a mão nele por fora da calça e olhei em seus olhos.

— Posso ? — Pergunteo me referindo a penetração.




JULIANA

Eu arfava, soltava gemidos baixos e entre outras coisas, aquele prazer era novo para meu corpo, me acostumar com cada toque dele era difícil.

Passei minha mão em seu membro ainda dentro da calça e sorri maliciosa, mesmo com desejo não deixei de sentir medo ao ouvir oque ele disse, mas respirei fundo e concordei.

— Pode...só toma cuidado... —

Concordou e voltou a beijar meu pescoço e mordiscar minha orelha pra aliviar a tensão, passei uma mão por baixo de seu corpo que não estava apoiado totalmente no meu e o direcionei até minha entrada.

Ele arfou quando sentiu minha lubrificação e penetrou a metade, ficou  parado até eu me acostumar.

Beijou meu seio direito e iniciou um movimento devagar de vai e vem. Me ouviu gemer e sussurrar algumas palavras que pareceu o deixar até meio espantado.

— Nem sabia que burguesa falava tanto palavrão —


— Cala a boca ! — Tinha que ser implicante até nessas horas ?.

Eu sentia ele entrando e saindo, era bom e doloroso ao mesmo tempo, eu agarrei os lençóis azuis que cobriam a cama, pra tentar aliviar a vontade de gritar mas não me aguentei e soltei alguns palavrões de um misto de dor e prazer. Mas logo me contive por saber que já tinham pessoas fazendo a segurança da casa lá fora.

— Como isso é bom !! — Sussurrei e mordisquei seu ombro gemendo baixo, depois de um tempo daquele jeito e com algumas trocas de posições, eu sentia como se um tsunami de eletricidade invadisse meu corpo de ponta a ponta.

Foi a vez dele chamar meu nome sedento de prazer. Não aguentando mais, cravei as unhas em seus braços e senti uma onda enorme de prazer me invadir.

— ISSO, ah, meu Deus !! — Cheguei em meu melhor momento daquela madrugada e respirava aceleradamente sentindo ele ir mais e mais rápido e enfim gozar chamando meu nome e cair deitado ao meu lado.

Fiquei vermelha e fui puxada para os braços dele, me deixou quietinha e passou a mão na coberta a puxando para nos cobrir. Por fim, ficou ali, apenas encarando meu rosto, beijou minha testa de maneira carinhosa e não demorou muito para que eu pegasse no sono.



Acordei no domingo mais ou menos as dez e quarenta e cinco da manhã.

Senti algo pesado em minha coxa, era uma das pernas do C.R que se entrelaçavam junto as minhas.
Sai devagar pra não acordá-lo enquanto me lembrava da madrugada que se passou enquanto faziamos....amor....? Sexo ? Não sei bem qual nome dar, apenas sei que foi maravilhoso e especial pra mim.

Fui ao banheiro e me lavei, saí rápidamente e me vesti em um look todo meigo, deixei meu cabelo solto e fui pra cozinha.

Rita como sempre já tinha chegado e o café estava pra lá de pronto.
Vi muitas carnes temperadas, arroz e salada de maionese prontos também.


— Bom dia, meu amor, oque é tudo isso ? —


— O pai do seu filho não te falou ? Vai ter continuação do seu aniversário. Um churrasco lá na piscina —


— Que chique eu estou — Rimos.


— Como minha menina está linda essa manhã.....oque aconteceu ? — Perguntou educada e sem ser entrona.


— Nada, meu amor...bom, digamos que teve minha festa surpresa, os presentes e um macacão em especial, sua teimosa ! — Ela jogou beijo. — Fora esse aqui também, digamos que gostei bastante — Mostrei a gargantilha de ouro pra Rita e ela sorriu. — Entre outras coisas, né...— Dei risada e ela captou.


— Eu disse, eu disse que mais dias e menos dias vocês estariam juntos, não disse ? — Sorriu contente e entusiasmada mas eu cortei seu barato rapidinho.


— Nem vem, foi uma noite, mas eu já te disse, e também pra Nick. Não quero ser mulher, ou a Patroa dele, não dá...é sem envolvimento. Eu vou forçar indiferença e ele vai voltar pras putas dele, já soube da fama dele aqui...—


— Como eu disse ontem, é mais fácil quando aceita, mas tudo bem. Vocês ainda são jovens, e a maioria dos jovens parecem só aprender quando sofrem —


— Ritinha, eu só não quero acabar sofrendo depois, pelo que ele disse, também já teve diversas decepções, eu não quero ser mais uma lembrança ruim na memória dele. Prefiro que lembre de mim como uma boa amiga e mãe pro filho dele —


— Amigos não transam, Juliana ! — Riu me olhando.


— Amigos coloridos sim, mas nem isso eu quero. Já vi essa história acabar em casamento, e eu ? Tô fora !  — Mostrei língua e comecei a comer, como sempre estava tudo maravilhoso, sempre tinha bolo de cenoura com chocolate, ela já sabia que eu gostava então sempre fazia. Mesmo sem eu pedir.


Da Zona Sul pro Morro.Onde histórias criam vida. Descubra agora