Capítulo 19

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Winnipeg - Canadá

Bernard

- Po-po-por favor... Eu não aguento mais... Estou implorando...

- Eu não me importo

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- Eu não me importo.

Enfio minha faca lentamente no joelho do homem que eu torturava, podia sentia a lâmina atravessar sua carne e chegar em seu osso.

- AAAAAAAAHHHHHHH!!! – Ele berrava. – POR FAVORRR!! POR FAVORR!!! ME MATA!!! – Seus berros se misturavam ao seu choro de agonia, eu o estava fazendo sentir muita dor.

- Agora você vai me dizer o que eu quero saber... – Me aproximo do ouvido do homem para sussurrar. – A onde ela está? – Torço a faca que estava fincada em seu joelho, dilacerando ainda mais sua carne.

- EU NÃO SEI!!! EU NÃO SEIII! EU JUROOO! PAREEE!!! AAARRGGHHH!!!

- Você acha que isso é só o que eu sei fazer? – Arranco a faca de seu joelho fodido. – Só estou começando. E é bom você começar a falar, porque não vai sobrar nada de você enquanto não me contar o que eu quero saber. – Passo a faca sobre a bochecha do homem, abrindo um corte.

- Eu não sei de nada... – Ele chorava descontroladamente. – Você pegou o cara errado... Eu tenho família... Filhas... Elas estão me esperando...

- OLHA PRA MIM!! – Apanho a cabeça do homem fazendo-o olhar em meus olhos, seguro seus cabelos com força quase arrancando os fios. – VOCÊ ESTÁ VENDO ALGUMA COISA?

- Por favor... – Ele insistia e chorava.

- Eu não sinto nada! Implore o quanto quiser, não vai fazer diferença.

- Você é maluco! ME DEIXA EM PAZ!

- Você só vai ter paz quando morrer, mas até lá, vamos nos divertir um pouco. – Largo a cabeça do homem com certa ignorância.

Ouço batidas na porta da sala onde estávamos só eu e o homem, então paro o que eu estava fazendo e me viro em direção a ela. Passo as costas da minha mão que segurava a faca em minha boca, limpando o suor. A raiva que eu sentia já era o suficiente para me fazer suar, e com essa mascara preta estava piorando ainda mais a situação.

- Entra! – Grito.

- Elas estão aqui. – James aparece na porta falando.

- Pode trazer.

Ele some por alguns segundos e logo aparece novamente puxando uma corrente, onde estavam presas uma mulher adulta e três garotas. Uma delas era uma adolescente, uma criança, com mais ou menos doze anos, e uma menor, parecia ter seis, mas eu realmente não me importava. Elas estavam encapuzadas e suas bocas estavam amarradas por um pano para que não gritassem, mas ainda podíamos ouvir seus gemidos e choros abafados pelo pano.

Amor Mortal - Vol. IIOnde histórias criam vida. Descubra agora