Capítulo 22

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"Esteja preparado para entrar em um mundo mais estranho do que você jamais imaginou. O mundo da bruxaria, magia e ritual." - Perturbator, Gost  


Duas semanas depois...

- Senhorita Lyanna?

- Pode entrar.

Uma de minhas meninas aparece na porta.

- Tem um homem aqui que insiste em ter uma dança com você.

- Já te disse para dizer que eu não danço mais para qualquer um.

- Ele disse que paga o quanto quiser, mas com uma condição: ele não quer que a senhorita veja o rosto dele.

- Hummm, interessante... Posso saber porque?

- Ele disse que sofre de uma deformação facial grave, e que não quer assustar a senhorita.

- Bobagem! Falou com ele que aqui em nossa boate o bizarro é muito bem vindo?

- Sim, mas mesmo assim ele insistiu em permanecer com sua máscara.

- Certo, então peça-o para me esperar na cabine VIP número sete. Vou me trocar.

Após alguns minutos eu apareço na cabine VIP número sete, o tal homem estava sentado de costas para mim, eu caminho lentamente para me aproximar dele. Sabia que ele podia ouvir o meu salto alto se chocar contra o piso negro, fazendo "clack", "clack", enquanto eu andava, mas permaneceu imóvel, olhando para frente. Minha mão desliza pelo seu ombro, e fico de frente para ele. Ele estava com uma máscara preta, com um formato de rosto estranho, era grande e muito bem-feita, mal podia ver seus olhos, pois os buracos eram completamente negros. Estava com roupas pretas, e luvas de couro em suas mãos. Querendo ou não aquele visual me excitou de certa forma, mas eu precisava me concentrar em minha dança, não queria decepciona-lo.

O que diferenciava a minha dança das outras garotas, é que ela envolvia um pouco de sadomasoquismo. Então eu podia machucar ou ser machucada, mas não o suficiente para me deformar. Minhas danças eram muito raras, pois a maiorias dos interessados desistia bem no começo por conta da minha selvageria. Vamos ver como esse vai se sair.

Tiro uma faca de dentro da minha roupa, e uso a mesma para cortar as alças de meu sutiã de spikes, revelando meus seios. Uma música tocava de fundo, mas meus movimentos não acompanhavam o ritmo, me aproximo mais do homem, e me sento em seu colo, de frente para ele. Uso a faca para subir sua blusa preta de mangas longas, revelando seu abdômen, subo mais um pouco revelando seu peito, e com a faca eu rasgo a blusa do homem mascarado ao meio. Uso a faca novamente para abrir um corte em seu peito lentamente, eu encarava bem o seu rosto, queria saber o que ele estava sentindo, mas um mistério monstruoso permanecia por conta daquela máscara que cobria qualquer feição que fizesse.

Uso o sangue que escorre do corte que eu havia feito para passar em meus seios, depois levo os meus dedos manchados com o mesmo sangue ate a minha boca e os chupo. Já podia sentir algo duro pulsar debaixo da minha intimidade, ele já estava um pouco excitado com o que eu estava fazendo, mas não ousava mexer um músculo se quer. Seus braços estavam bem abertos nos apoios da poltrona, e a única coisa que se mexia era sua cabeça, que me acompanhava com total atenção.

Amor Mortal - Vol. IIOnde histórias criam vida. Descubra agora