- Como chegou tão rápido aqui? - assim que elas saem, Talita questiona fechando o portão da casa de Maurício.
- Eu estava por perto. Não consegui dormir preocupada contigo, então decidi vir te procurar - Ane explica destravando a Mercedes. - Agora você entende porque te disse pra ficar dentro dos limites do prédio não é? - se vira para fitar a morena nos olhos. - Sei que está acostumada com espaço, mas na capital é muito mais seguro viver em apartamentos, onde temos um vigia, câmeras e etc... Quanto eu saber quem era na ligação, estava óbvio que era você né?
- Não precisa se explicar. Você está certa.
A loira suspira aliviada. Felizmente, Talita havia aprendido a lição. Pena que foi da pior maneira. Por sorte deu tudo certo. Não tem mais dúvidas do quão ela é protegida e abençoada.
- Quer dizer que agora você dirige? - Talita caminha até perto do carro dando tapinhas no teto deslumbrada.
- Sim, amor. E não sou barbeira. Eu juro! - seu tom é de brincadeira.
- Prefiro não arriscar. Me deixa dirigir!
- Nem pensar, sua carteira de motorista ficou em casa! Amor, me promete que não vai fazer mais nenhuma besteira? - desconversa para que Talita esqueça a ideia de manusear seu carro.
- Ok, eu prometo! Só me diz, o que foi àquilo lá dentro? - indaga se referindo a réplica que sua noiva fez ao policial e esta compreende.
- Ah, um espírito feminino alvo, estranho, cabelos curtos castanhos. É a mesma que vi no quarto quando você saiu. Acho que foi ela quem me intuiu até aqui.
- Cabelos curtos? Olhos verdes? - Talita ainda conseguia se surpreender com o dom de Ane.
- Sim, como sabe?
- Ela é a esposa do Maurício. Morreu faz um tempinho.
- Nossa! Então devo acreditar no que ela me disse!
- E o que foi?
- Nada importante! Amor! Vamos, logo logo vai amanhecer. - Ane contemporiza não queria dar detalhes de suas previsões e ainda mais sem saber nada concreto sobre elas.
Talita consente. Já estava acostumada com as esquisitices de Ane. Entra no carro seguida da amada e elas voltam pra casa pensativas, cada qual presa nos seus próprios dilemas.
Uma vez lá, Ane estaciona na garagem. Quando descem, Talita se apaixona a primeira vista por uma hilyx preta, que está perto da vaga delas.
- Que merda, Ane! - exala decepção.
- O que foi meu amor? - Ane se aproxima beijando o ombro nu dela.
- A gente devia ter vindo de carro de Vicente Diaz.
- Ai, amor! Ainda pensando nisso? São muitas horas na estrada!
- Teria sido uma aventura!
- Prometo te proporcionar outras bem mais exultantes sua tolinha! - Ane sorri maliciosa empurrando-a na porta do carro e puxando sua calça.
- Tá doida? Aqui tem câmera! - Talita se desespera.
- Ai amor relaxa! - Ane pede abaixando levemente a boxer verde que a noiva usa.
Talita solta um gemido ao sentir a língua quente da loira.
Ane dá lambidas sensacionais no clitóris da vaqueira, que geme segurando seus cabelos.
Em dado momento, ela para:- Pronto!
- O quê? Vai me deixar assim? - Talita reclama ilustrando uma expressão contrariada.
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Minha Cowgirl na Cidade ( Sáfico)
Novela Juvenil+🔞 Até onde você iria por amor? Seria capaz de abrir mão da sua própria luz? Tudo pode acontecer quando Talita decide ir morar na capital com Ane porque para o amor não existem obstáculos. OBS: SEGUNDO LIVRO DA TRILOGIA MINHA COWGIRL FAVORITA. REV...