Cap. 13

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- Como chegou tão rápido aqui? - assim que elas saem, Talita questiona fechando o portão da casa de Maurício.

- Eu estava por perto. Não consegui dormir preocupada contigo, então decidi vir te procurar - Ane explica destravando a Mercedes. - Agora você entende porque te disse pra ficar dentro dos limites do prédio não é? - se vira para fitar a morena nos olhos. - Sei que está acostumada com espaço, mas na capital é muito mais seguro viver em apartamentos, onde temos um vigia, câmeras e etc... Quanto eu saber quem era na ligação, estava óbvio que era você né?

- Não precisa se explicar. Você está certa.

A loira suspira aliviada. Felizmente, Talita havia aprendido a lição. Pena que foi da pior maneira. Por sorte deu tudo certo. Não tem mais dúvidas do quão ela é protegida e abençoada.

- Quer dizer que agora você dirige? - Talita caminha até perto do carro dando tapinhas no teto deslumbrada.

- Sim, amor. E não sou barbeira. Eu juro! - seu tom é de brincadeira.

- Prefiro não arriscar. Me deixa dirigir!

- Nem pensar, sua carteira de motorista ficou em casa! Amor, me promete que não vai fazer mais nenhuma besteira? - desconversa para que Talita esqueça a ideia de manusear seu carro.

- Ok, eu prometo! Só me diz, o que foi àquilo lá dentro? - indaga se referindo a réplica que sua noiva fez ao policial e esta compreende.

- Ah, um espírito feminino alvo, estranho, cabelos curtos castanhos. É a mesma que vi no quarto quando você saiu. Acho que foi ela quem me intuiu até aqui.

- Cabelos curtos? Olhos verdes? - Talita ainda conseguia se surpreender com o dom de Ane.

- Sim, como sabe?

- Ela é a esposa do Maurício. Morreu faz um tempinho.

- Nossa! Então devo acreditar no que ela me disse!

- E o que foi?

- Nada importante! Amor! Vamos, logo logo vai amanhecer. - Ane contemporiza não queria dar detalhes de suas previsões e ainda mais sem saber nada concreto sobre elas.

Talita consente. Já estava acostumada com as esquisitices de Ane. Entra no carro seguida da amada e elas voltam pra casa pensativas, cada qual presa nos seus próprios dilemas.

Uma vez lá, Ane estaciona  na garagem. Quando descem, Talita se apaixona a primeira vista por uma hilyx preta, que está perto da vaga delas.

- Que merda, Ane! - exala decepção.

- O que foi meu amor? - Ane se aproxima beijando o ombro nu dela.

- A gente devia ter vindo de carro de Vicente Diaz.

- Ai, amor! Ainda pensando nisso? São muitas horas na estrada!

- Teria sido uma aventura!

- Prometo te proporcionar outras bem mais exultantes sua tolinha! - Ane sorri maliciosa empurrando-a na porta do carro e puxando sua calça.

- Tá doida? Aqui tem câmera! - Talita se desespera.

- Ai amor relaxa! - Ane pede abaixando levemente a boxer verde que a noiva usa.

Talita solta um gemido ao sentir a língua quente da loira.

Ane dá lambidas sensacionais no clitóris da vaqueira, que geme segurando seus cabelos.
Em dado momento, ela para:

- Pronto!

- O quê? Vai me deixar assim? - Talita reclama ilustrando uma expressão contrariada.

Minha Cowgirl na Cidade ( Sáfico) Onde histórias criam vida. Descubra agora