•livro totalmente independente, porém se quiserem entender melhor, leiam sem razão antes•
Ele não é bom, ele não é a luz, não é a calmaria, muito menos a paz.
Ele é um caos, formado por cacos que cortam a quem tocar.
E ele sabe que não é bom pra ni...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Se mudar nunca foi tão deprimente como agora, eu amo me mudar. Não que eu tenha feito isso com frequência, mas sempre aproveitei o máximo dos lugares que já fiquei, que no máximo foram 3.
Nunca pensei que um dia diria que a Califórnia é um inferno, nunca pensei também que ser inteligente o bastante pra ganhar uma bolsa, fosse uma maldição.
Essa gente é um porre.
—Você não deveria se importar com esses comentários. -uma total desconhecida diz ao meu lado. —Eles não passariam do primeiro período se não fosse pelo dinheiro dos pais.
Ela sussurra e sorri.
—Você foi a única transferida desse ano, deve ser por isso toda essa atenção. -ela fala enquanto espia o papel com meus novos horários.
—Qual seu nome? -pergunta ainda sem tirar os olhos do meu papel.
—Cora e eu não me importo com os comentários.
Afirmo, esperando que seja verdade.
—Cora, cora? -pergunta ela e eu sorrio.
—Coraline, mas não gosto desse nome, então cora, cora. —Brinco a fazendo rir.
—O meu é Bride, vamos, você vai ter aula de sociologia junto comigo.
Bride me puxa pelos enormes corredores, até finalmente chegar em uma sala.
—Nunca chegue atrasada na aula dessa vaca. -ela murmura antes de entrar, graça a Deus tinha pouquíssimas pessoas, contando com a professora que estava concentrada em um livro que não consegui ler o nome.
Merda.
—Ou você é muito sortuda, ou é muito azarada. -desisto de tentar descobrir qual o livro que a professora estava lendo e volto minha atenção para a morena ao meu lado.
—Por que? -pergunto sem entender.
—A vaca...-ela sussurra. —Coloca lugares fixos, ou seja, até essa porra acabar, você só vai sentar essa sua bunda linda em um lugar, do lado de uma única pessoa o período todo.
Ela diz como se lamentasse.
—Olha seu nome aonde está. -ela aponta a cabeça pra duas bancadas vazias no centro da sala.
—Pra mim é um bom lugar. -falo observando os outros lugares.
—Não é isso, eu também não vou falar, não quero estragar sua falta de sorte. -ela diz me levando até o meu lugar e se afasta até as últimas bancadas da sala.
