Capítulo 23

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Agora eu estou em uma sala de hospital, assustada e preocupada com alguém que eu mau conheço

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Agora eu estou em uma sala de hospital, assustada e preocupada com alguém que eu mau conheço.

Foi a coisa mais triste que eu já vi com meus próprios olhos, a porta estava aberta, eu o chamei, chamei muito.

Então eu entrei quando eu não tive resposta, procurei pela casa e quando entrei no quarto, eu pensei que tinham feito algo com ele.

Estava tudo destruído, garrafas de bebidas jogadas em tudo que é lugar e ele, ele estava jogado no meio de um monte de lençol da cama com as mãos sagrando.

—Aaron? -O chamo, sentindo meu estômago se contorcer por medo. —Por favor, acorda.

O balanço com força, mas não obtive resposta alguma, tento me manter calma, mesmo sentindo as lágrimas se formarem.

Coloco a mão perto da boca e nariz dele, sentindo se ele estava respirando.

E graças a Deus que sim.

—Me desculpa. -sussurro como se ele pudesse me ouvir e dou um tapa nele.

Suspiro aliviada por ele ter reagido, mas não demorou pra ele apagar de novo, definitivamente eu entrei em colapso.

Agora estou aqui sem saber o que fazer, pra quem ligar, o que falar para os médicos, eu estou totalmente perdida.

—Boa noite. -Uma moça de branco se aproxima, com um sorriso doce nos lábios. —Ele acordou.

Avisa ela, fazendo eu me levantar animada.

—Eu preciso do telefone de alguém da família, qualquer pessoa com parentesco, não posso deixar a senhora entrar, a não ser no horário de visita.

Ela me explica de maneira simpática, mas eu não sei de nada, absolutamente nada.

—Eu...-tento montar algo que possa fazer sentindo. —Ele não tem ninguém, ele só tem a mim.

Falo deixando algumas lágrimas caírem, apesar da mentira, as lágrimas eram de verdade.

—Não tem pra quem ligar? -ela perguntou e eu concordo com a cabeça.

Ela suspira enquanto analisa uma prancheta nas mãos.

—Não foi nada Grave, ele teve um coma alcoólico e as drogas no organismo dele pioraram o estado. -Ela faz um sinal pra eu seguir ela e obviamente sigo sem contestar. —Ele foi pra desintoxicação e está limpo, mas precisa ficar em observação por algum tempo, se ele reagir bem, poderá ir embora amanhã ou até hoje mesmo.

Sorrio animada, secando as lágrimas que caiam automaticamente.

Ela para em frente a uma sala e abre a porta pra mim, eu entro ansiando o ver, mas ele não parecia feliz em me ver.

—Vai embora. -Ele diz afundando a cabeça em um travesseiro, olho pra trás, feliz pela doutora não ter ouvido isso.

Ignoro o que ele diz, me aproximando da cama em que ele estava.

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