•livro totalmente independente, porém se quiserem entender melhor, leiam sem razão antes•
Ele não é bom, ele não é a luz, não é a calmaria, muito menos a paz.
Ele é um caos, formado por cacos que cortam a quem tocar.
E ele sabe que não é bom pra ni...
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Eu juro que tentei, por tudo que um dia foi importante pra mim, eu tentei.
Mas porra, eu não consegui.
Eu queria afastar ela, queria mandar ela ir embora, porque ela não é o tipo de garota que eu quero magoar.
Ela não se intimidou pela minha grosseria, nem pelo meu mau humor e muito menos foi embora quando fui um filho da puta.
Ela ficou hoje...Eu queria mandar ela ir embora, falar que eu não precisava dela, mas eu sei que eu preciso de alguém.
Eu tentei apagar a sensação de ter ela tão Perto de mim bebendo, mas felizmente ou infelizmente não deu certo.
Agora eu estou aqui, observando ela dormir nua na minha cama.
Ela não se acuou com meu toque, nem ficou tímida, foi quente como o inferno ver ela perder o controle de baixo de mim e gritar meu nome sem se importar se ouviriam ou não.
Suspiro sem saber o certo o que fazer, observo algumas pintas no nariz dela, ela é linda.
Tudo nela é alegre e isso não parece certo pra mim, ela se mexe, jogando um dos braços em cima do meu rosto.
Rio baixinho, o tirando de cima de mim, ela abre os olhos por alguns segundos, murmura algo que provavelmente nem ela entendeu e o fecha de novo.
Provavelmente o dia foi mais exaustivo pra ela do que pra mim, suspiro, me forçando a tentar dormi também.
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—Você precisa acordar. -A chamo novamente, pela décima vez.
—Sai. -Cora diz de olhos fechados, tentando me empurrar com as mãos.
—Vai mesmo perder a prova? -tento convencer ela a levantar.
—Você ainda está com isso na cabeça? -ela abre um dos olhos.
—Não vai ser eu que vai repetir o período. -Ironizo, a olho satisfeito quando ela abre os dois olhos.
Me seguro pra não sorri com a cena, seus cabelos dourados caiam sobre seu corpo, cora estava com o rosto marcado, e talvez seja a primeira vez que ela me olha com mau humor.
—Que horas são? -ela pergunta de maneira preguiçosa.
—Seis horas. -respondo relaxando na cama, agora que finalmente consegui acordar ela.
—Eu não tenho nem roupa. -ela murmura.
—Tem sim, em cima do sofá. -respondo, desviando meu olhar para o corpo nu dela próximo ao meu, ela não parece se importar. —Achei que você ia precisar, então comprei alguma coisa descente quando sai ontem.
—Não sobra mais desculpas para eu não ir agora. -ela diz sorrindo, deixando o mau humor de lado.
Ela me olha como se esperasse que eu falasse algo sobre ontem, mas não há palavras.
Na minha mente não foi certo, mas eu não me arrependo de nenhum toque, eu tento convencer a mim mesmo que foi um erro, mesmo eu não conseguindo acreditar nisso.
Porque tudo parece certo e isso é assustador.
Ela suspira, desistindo de esperar que eu fale algo e se levanta, sem ao menos se importar com a própria nudez, eu gosto disso.
No momento eu venho gostando de muitas coisas.
Minutos depois ela volta, infelizmente totalmente vestida.
—Eu já vou. -Ela diz deixando claro seu desapontamento. —A roupa ficou bonita.
Ela sorri.
—Obrigada. -ela agradece, dou de ombros. —Eu não sei exatamente o que aconteceu, mas eu gostei muito, tipo, demais. -Cora fala, de um jeito tímido. —Até e por favor, não faz aquilo de novo.
Ela pede antes de se afastar, eu a fico observando partir, ignorando uma parte de mim que queria chamá-la.
Respiro fundo quando escuto a porta bater e afundo a cabeça no travesseiro.
Eu também não sei extremamente o que aconteceu e acho que gostei mais do que deveria.
E pela primeira vez em muito anos, eu não faço a menor ideia do que fazer.
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