Capítulo 19

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Dessa vez ele escolheu um sorvete amarelo e pela careta que ele fez ao provar, desse ele não gostou

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Dessa vez ele escolheu um sorvete amarelo e pela careta que ele fez ao provar, desse ele não gostou.

Rio quando mesmo assim ele se força a comer.

—isso tem gosto de abacaxi. -murmura ele, franzindo o nariz em uma careta de nojo. —Eu odeio abacaxi.

Ele diz por fim, enfiando outra colherada na boca.

—Toma o meu. -falo estendo o meu soverte de Chocolate, ele olha pra minhas mãos receoso. —Eu gosto de abacaxi.

Pego o sorvete da mão dele e o entrego o meu, ele me encara como se não estivesse compreendo.

Por que é tão difícil pra ele aceitar um gesto tão comum?

—É isso que amigos fazem. -afirmo em um murmuro e o fico encarando até ele levar a bendita da colher cheia de sorvete de chocolate até a boca. —Viu só? Não foi difícil.

Completo, fingindo olhar algo na direção contrária, só pra esconder minha careta quando levo o sorvete na boca.

Eu gosto de abacaxi como fruta, não sorvete.

—Você quer estudar comigo para as provas? -pergunto voltando minha atenção pra ele, que já tinha acabado de comer o sorvete, parece que esse ele gostou muito.

—Não preciso de ajuda. -ele responde como se óbvio, reviro os olhos percebendo que o ego dele é maior do que eu imaginei, mas tudo bem, eu até que gosto.

—Mas eu preciso. -admito em voz baixa, eu realmente preciso muito, esse semestre eu não dei o meu melhor.

—Por que não estuda com a Bride? -ele pergunta se levantando pra jogar o seu pote no lixo, olho para o sorvete amarelo no meu Pote, que já virava líquido.

—Ela anda meio estranha esses dias. -falo quase em um desabafo, eu não entendi o porque, mas ela anda meio arrogante e sem paciência comigo, mas acho que é por causa dos preparativos pra festa.

Ele me olha de uma maneira estranha, como se soubesse de algo, mas continua em silêncio.

Ele olha pra todos os lugares, menos pra mim, sua mandíbula se aperta, como se estivesse tenso, parecia que estava em uma guerra interna pra ver se aceitava ou não.

—Tá. -Foi o que ele disse, como se fosse a coisa mais difícil do mundo a se dizer, dou minis pulinhos de felicidade e o abraço, obviamente ele não me abraça de volta e me afasta segundos depois.

—Nunca mais faça isso. -ele pede passando as mãos pelos braços, como se estivesse se limpando de algo imaginário.

—Mas é clarooo. -falo enquanto avanço de novo pra cima dele, em um abraço rápido, de pura implicância.

Me afasto antes mesmo de ele conseguir me empurrar, começo a andar pra fora da sorveteria o deixando pra trás.

E eu continuo com meu pobre sorvete nas mãos, olho pra trás e o vejo saindo da sorveteria também, aceno sabendo que vou pra outra direção.

E eu continuo com meu pobre sorvete nas mãos, olho pra trás e o vejo saindo da sorveteria também, aceno sabendo que vou pra outra direção

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—O que é isso? -meu irmão pergunta, olhando o líquido dentro do pote que eu estendia a ele.

—Presente. -falo, instinto que ele pegue.

—Suco? -ele pergunta enquanto cheira, balanço a cabeça negativamente.

—Sorvete de abacaxi, beba tudo.

Falo autoritária, dando as costas pra ele.

—Você vai pra festa da Bride? -pergunto voltando a olhar ele, que ainda estava examinando o liquido amarelo como se fosse veneno.

Ele da de ombros e eu acho que isso é um sim, subo correndo até meu quarto, ansiosa pra festa de amanhã, essa é a única festa que eu de fato me sinto ansiosa pra ir.

Primeiro que amanhã é sábado, não vou precisar acordar parecendo um zumbi pra ir a faculdade e estou planejando beber até esquecer meu nome, se meu irmão fosse, seria um grande alívio porque eu sei que ele cuidaria de mim.

Abro meu guarda roupa pra ver as opção de roupas, nada de vestido ou saias, além de bêbada, eu não preciso passar vergonha.

Depois de alguns minutos escolhendo a roupa, eu a separo e me jogo na cama.

Agora posso dizer que valeu a pena me mudar pra cá, meus pais ainda não param em casa, mas está melhor que antes.

Meu irmão aceitou que eu não preciso dizer tudo a ele, Theo simplesmente não aparece no meu campo de visão, ou ele está evitando ou ele é tão sem importância que meus olhos nem sequer focam neles.

E agora me pego pensando naqueles olhos cinzas, feliz por ter conseguido me aproximar dele, não sei porque ele parece um gatinho medroso e também não ligo que seja apenas eu falando na conversa toda.

Porque não falaria se ele não estivesse gostando, acabo adormecendo com aquele olhos na cabeça.

Porque não falaria se ele não estivesse gostando, acabo adormecendo com aquele olhos na cabeça

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