Epílogo

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—Acredita que ele disse que no vídeo não era ele? A cara dele estava estampado naquela merda

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—Acredita que ele disse que no vídeo não era ele? A cara dele estava estampado naquela merda. -Escuto Cora tagarelar sobre como foi o dia dela, enquanto tirava as roupas, jogando em qualquer canto do quarto.

—Inacreditável. -Falo apreciando a visão.

—Venci mais um caso, sabe o que isso significa? -Ela pula em cima de mim, apenas de calcinhas e sutiã. —Que você me deve 500.

Ela diz antes de dar um beijo casto em meus lábios.

—Eu acabei todos os meus casos, sabe o que isso significa? -Retruco com um sorriso de lado. —Que você me deve 500.

Sorrio vendo a frustração estampada no rosto dela.

—Podemos brincar de fingir que apenas eu ganhei a aposta. -Ela tomba a cabeça pra trás.

—Sinto-lhe dizer, que a aposto era dar 500 dólares a quem terminassem os casos primeiro, que felizmente fui eu.

Falo enquanto abria o fecho do sutiã dela.

—Podemos recomeçar a aposta? -Ela sugere com um sorriso pidão.

—Você ganha a maioria, precisa aceitar a sua derrota, gata. -Murmuro, descendo os dedos até a cintura dela.

Ela bufa e se levanta, fazendo eu sentir falta do corpo dela junto ao meu.

—Vou tomar banho. -Ela diz tirando o mísero pano que a Cobria, jogando em cima de mim. —Você vem?

Sorrio quando a vejo entrar no banheiro totalmente nua. Nossa vida era assim, competíamos quem ganharia os jogos, quem venceria mais casos, quem aguentaria beber uma garrafa inteira de vodka sem passar mal.

Obviamente ela vencia tudo, mesmo que ela não aguente nem dois copos de vodka, ela fazia a dancinha de sempre pra comemorar a vitória.

Então no final a aposta não vale de nada se eu ganho a felicidade dela.

Saio da cama, sem pensar duas vezes em deixar minhas roupas no caminho, enquanto via as roupas dela jogada pelo quarto, no final ela não é tão diferente de mim, Eu não sei ao certo se ela sempre foi assim ou simplesmente pegou as minhas manias, mas amo cada coisa irritante nela.

—Sabe o que eu acho? -Ela diz de costas pra mim, assim que entro no banheiro, vendo ela ensaboar o corpo.

Acabo me distraindo tempo demais com a cena.

—....Filho. -Ela diz, finalmente recuperando minha atenção.

—O que? Filho? -Pergunto sentindo minha respiração falhar por alguns segundos, enquanto ela gargalhava algo dentro do box do banheiro.

—Eu falei de deveríamos adotar outro cachorro para o abacaxi não ficar sozinho. -Ela diz e minha respiração quase volta ao normal. —Mas você estava ocupado prestando atenção em outras coisas.

Ela murmura me puxando pra de baixo da água gelada.

—Dessa vez eu escolho o nome. -Falo, gritar abacaxi no meio da rua sempre que ele decide fugir, é com certeza a pior parte.

—Mas é clarooo. -Ela sorri enquanto envolve meu pescoço com os braços.

—Eu senti falta de você hoje. - ela sussurra perto dos meus lábios.

—Qual parte de mim, exatamente você sentiu falta? -Passo os braços em volta da cintura nua dela, sentindo cada parte do corpo dela junto ao meu.

—Vai me dizer que não sabe? -Ela sussurra de maneira maliciosa.

—Eu preferia ouvir da sua boca.

—Eu preferia ouvir da sua boca

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—Foi uma péssima ideia. -Falo enquanto vejo o estrago feito no sofá, olho pra cora que estava Rindo ao meu lado.

Enquanto os dois cachorros achavam que estavam bem escondidos dentro do que restou do sofá.

—Ah acho que eles só ficaram animados com a presença um do outro.

Ela tenta justificar, enquanto tentava parar de rir.

—Não precisa ficar bravo, olha como eles estão arrependidos. -Ela aponta para os dois dentro do sofá, que só estavam com o focinho do lado de fora.

Olho pra cena, tentando ficar bravo, mas não consegui segurar a vontade de rir por muito tempo.

Fazendo eles finalmente saírem do sofá, abacaxi vinha na frente enquanto o filhotinho se escondia entre as patas dele.

Agora não éramos mais três, somos quatro.

Eu, cora, abacaxi e morango.

E foi ela que escolheu o nome.

E foi ela que escolheu o nome

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FIM

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