18: back to home

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Notas: boa tarde, mores! 

Um pouquinho de safadeza norminah pra quem estiver no tédio. <3

PS.: Safadeza REAL kkk então quem não curte, não leia, SÉRIO. 

E comentem a fic. :)

Avisos básicos e importantes: conteúdo +18, com palavras pesadas e nenhuma censura. Normani g!p.

Normani Point of View.

A sensação que invade o meu corpo ao saber que encostamos no porto de San Diego é tão indescritível que por alguns minutos não consigo mais falar com ninguém. Meu coração bate acelerado, minhas pernas tremem e eu estou mais ansiosa do que estive para qualquer missão durante todo aquele tempo em alto mar.

Seis meses servindo para a Marinha como capitã de fragata da Califórnia, seis meses longe de casa, seis meses sem ver minha família. Sem tocar minha esposa e abraçar minha filha. É tão surreal estar de volta, que colocar os pés em terra firme faz minha pressão baixar e por alguns instantes sinto uma enorme tontura. Josh, meu primeiro-tenente e grande amigo rapidamente me dá suporte e evita que eu vá de encontro ao chão.

– Está tudo bem, capitã Hamilton?

Demoro um pouco para entender o que está acontecendo, mas logo me recomponho. O sol do meio dia está forte e quente, por isso aceito a garrafa com água que me é direcionada e tomo um longo gole. Há muita gente por todos os lados se despedindo e se cumprimentando, abraço algumas pessoas, troco algumas formalidades, mas minha ansiedade está me matando.

Só quero encontrar Dinah. Será que ela não vem?

– Mamãe! – Ouço o grito de Maya ainda um pouco distante, e quando me viro para trás, meu coração quase foge pela boca de tanta felicidade.

Minha pequena corre animada em minha direção, ao lado de Billy, nosso Golden Retriever, que quando parti era apenas um filhote, agora está enorme e corre a toda velocidade também em minha direção. Ele chega antes dela e pula em cima de mim, o que me faz cair de bunda no chão e me acabar de rir com as lambidas que recebo por todo o rosto.

– Também senti sua falta, amigão!

Mal tenho tempo de me recompor daquele abraço quando minha filha se joga em meu colo igualmente eufórica e me aperta entre seus bracinhos gordos. Ela grita, ele late, e eu só consigo rir, sem me importar com nada mais ao nosso redor. Minha pose de capitã dura e exigente que tive que sustentar por todo aquele tempo em alto mar, vai por água abaixo em questão de segundos.

Principalmente quando olho para frente e vejo minha mulher caminhar em nossa direção. Ela está com um sorriso de orelha a orelha, mas os olhos estão marejados e sei que está se segurando muito para não chorar. Dinah sempre foi a mais sensível de nós duas, embora odeie admitir isso. E como ela está linda! Os cabelos geralmente pintados de loiro agora estão em seu tom natural, castanho escuro, o que faz seus olhos avelãs ficarem ainda mais brilhantes e lindos. E também estão bem maiores do que eu me lembrava.

A pele corada de sol, como toda boa californiana, usando apenas um short jeans, uma camiseta branca e segurando as chaves do carro, o celular e uma garrafa de água cor-de-rosa, que provavelmente pertence à Maya, tudo em apenas uma das mãos, o que me faz rir. Dinah tem mãos compridas e adora me bater com elas quando faço qualquer tipo de piada quanto a isso. Ah, que saudade!

Dou mais alguns beijos em minha filha e finalmente me levanto do chão. Talvez vá ficar com dor na bunda depois disso, mas não me importo. Tudo o que me importa naquele instante é caminhar até a mulher da minha vida e a sentir em meus braços outra vez. Ela sorri um pouco mais contida, passa a língua sobre os lábios enquanto coloca uma mecha do cabelo atrás da orelha e abre os braços, num convite óbvio para um abraço.

Norminah - One Shots g!pOnde histórias criam vida. Descubra agora