Notas: boa tarde, meus amores! Eu de novo. Trazendo a segunda parte de gringa que vocês tanto pediram. Tá feliz dinahkgrande?
Gente, isso aqui acabou se tornando meu xodózinho. Normani brasileira = tudo pra mim. Se tiver algum erro de digitação/concordância me avisem por favor, que eu escrevi tudo pelo celular e não deu pra revisar. Espero que vocês gostem.
Essa deve ser a última one que eu posto esse ano (se não me der a louca de escrever mais alguma coisa até o dia 31), então feliz ano novo, mores! Tenho várias surpresinhas pro ano que vem, espero que vocês continuem aqui comigo. E continuem dando suporte pra essas meninas lindas e dando stream pras músicas delas, é isso. Que 2020 seja muito top pra todo mundo. Amo vocês. <3
Avisos básicos e importantes: conteúdo +18, com palavras pesadas e nenhuma censura. Dinah g!p.
Normani Point of View.
- Eu não acredito que você transou com a estagiária.
- Ela não estava lá como minha estagiária, Iza, pare com isso. Estávamos fora do horário de trabalho.
- DENTRO DA SUA SALA! - Ela grita e começa a gargalhar. Tenho que rir também.
Por mais absurdo que possa parecer, passar aquela noite com Dinah me fizera muito bem. Desde o meu divórcio com João Pedro, as coisas ficaram tão conturbadas que eu preferi ligar minha vida no modo automático. Não fiz nada além de trabalhar e tentar ocupar cada segundo do meu dia, para impedir que meus pensamentos me levassem para um lugar onde eu não queria estar. O de mulher traída, com um casamento fracassado antes dos quarenta e sem nenhuma vontade de seguir em frente.
Mas estar com Dinah me fizera sentir outra vez desejada, especial de alguma forma, e agora eu não consigo tirar aquela noite de minha cabeça. Por isso contei tudo a minha prima e melhor amiga, Isabela, mais conhecida como Iza por todo o Brasil. Além de ser sua advogada, Iza sempre me confidenciou absolutamente tudo o que acontece em sua vida, então não há pessoa melhor para quem eu possa me abrir.
- A gente precisa comemorar isso! - Ela se levanta e caminha até o bar do outro lado da sala de minha casa, pegando duas taças pequenas e uma garrafa de licor de mirtilo.
- Comemorar o quê? Foi só uma transa.
- Depois de oito meses, Normani! Você praticamente perdeu a virgindade outra vez. - Ela enche as duas pequenas taças e me entrega uma. Tomo um pouco e faço uma careta, a bebida é muito doce. - Aliás, pelo o que você está dizendo, foi muito mais do que uma transa. Foi a senhora transa! Que pegada dessa novinha, hein? Quem diria...
- Eu fiquei surpresa mesmo. - Não consigo evitar meu sorriso ao pensar na sexta-feira. - Ela arquitetou tudo tão direitinho, prima... Criou um ambiente tão gostoso que nem parecia que estávamos em meu escritório. Me fez uma massagem... Ela tem mãos enormes e muito habilidosas... - Iza solta uma risada mais alta e bate palmas.
- De quatro pela gringa.
- Literalmente.
Nós batemos nossas taças uma contra a outra em um brinde e eu volto a contar detalhes daquela noite. Depois de muito conversarmos, minha prima se despede e me deixa sozinha com meus pensamentos. Mais uma vez, uso meu trabalho para ocupar a cabeça e não acabar fantasiando com coisa onde não existe. Por mais que tenha sido bom estar com Dinah, ela é minha estagiária e uma relação entre nós duas seria completamente antiético.
Estou trabalhando em um caso que chama muito a minha atenção: um avô paterno que pode ser responsabilizado pela guarda da neta de quatro anos, já que a mãe parece desestabilizada e emocionalmente incapaz de cuidar da criança, e o pai não faz a menor questão. Enquanto leio alguns depoimentos de ambas as partes, me pergunto o que pode ter levado esta pobre mulher ao ponto de atentar contra a própria vida três vezes.