Notas: boa noite, mores. Olha quem voltou. <3
Escrevi essa onezinha aqui que to apaixonada, espero que vocês gostem também. Queria aproveitar e fazer um desabafo: tô muito triste por ter me convertido a norminah shipper logo agora que 5h acabou. UAHDUAHD Passei anos shippando laurinah e AGORA, pleno 2020, tô sofrendo por norminah. A vida não é justa.
Enfim, assistam o videozinho que eu editei, leiam o capítulo e comentem. Não vale comentar só no final pra dizer que quer parte 2 da one. 😡 Eu vou brigar com vocês se fizerem isso, bjos.
Avisos básicos e importantes: conteúdo +18, com palavras pesadas e nenhuma censura. Normani g!p.
Normani Point of View.
"Normani, não esquece que esse sábado é seu. As crianças vão estar prontas às 10h, não se atrase, eu tenho um compromisso importante. Obrigada!"
- Compromisso importante. Uhum. Vai é sentar em algum macho escroto por aí. - Reviro meus olhos e guardo o celular em meu bolso. Faço um sinal com a mão para que o garçom me traga mais uma dose de uísque enquanto termino a que está em meu copo de uma só vez.
- Noite complicada? - Ouço a voz de uma mulher e logo alguém se senta ao meu lado no bar. Minha visão está um pouco embaçada, mas ela parece muito bonita. Negra, olhos grandes e castanhos, lábios grossos pintados com um batom vermelho. Quando reparo bem em sua roupa e dou uma olhada ao redor, percebo que não estou em um bar comum. Eu vim parar outra vez numa casa noturna clandestina com serviços sexuais de Nova York. Para ser mais objetiva: um puteiro.
- Eu só queria beber alguma coisa e aqui era mais perto. - Respondo e agradeço ao garçom que acaba de encher outra vez o meu copo.
- Posso pedir uma bebida pra te acompanhar? - Sua voz é atraente e muito reconfortante. Por alguma razão, faço que sim com a cabeça e pouco tempo depois um dry martini é servido para ela. A mulher coloca a mão em minha coxa e faz um carinho. Eu poderia até ficar de pau duro, mas acho que estou tão bêbada que nem consigo. - Como você se chama?
- Normani.
- Acho que nunca conheci alguém que tivesse esse nome. Isso te faz uma pessoa muito especial, sabia, Normani? - Ela aperta minha coxa e sorri, mas não surte nenhum efeito. - Eu me chamo Tinashe, mas você pode me chamar só de Tina... ou de como preferir.
- Dinah é um nome muito bonito, você não acha? - Ela ri e se levanta do banco em que estava, ficando em pé ao meu lado. Agora além de apertar minha coxa, sua mão desliza por meu braço.
- Você quer que eu seja Dinah por essa noite?
- Não, eu quero esquecer aquela piranha desgraçada.
- Tudo bem, então vamos esquecer. Quer subir comigo para conversarmos melhor?
- Desculpa, Gina, mas eu não vou transar com você.
- É Tina, meu bem. E tudo bem se você não quiser, a gente pode só conversar... mas acho que você pode mudar de ideia. - Ela sorri e desliza a mão pelo meu cabelo.
Outra vez, sem entender o porque, acabo cedendo e acompanho aquela mulher até o andar superior. Estou muito confusa então todo o caminho parece uma alucinação. Música alta, risadas, luzes vermelhas, azuis e roxas. Cheiro forte de bebida, cigarro e sons de gemidos fingidos. Chegamos em uma porta de madeira escura e Gina abre, deixando que eu entre antes de me seguir e trancar. Há uma cama redonda no meio, com lençóis prateados e um frigobar no canto. É bem mais simples e barato do que o último em que estive... não tem nem um espelho no teto.