Notas: bom dia, meus amores. Todo mundo na preguiça de domingo??
Voltei com mais uma parte de gringa como prometido. Só queria avisar que me empolguei um pouco com esse capítulo, então ele ficou bem longo. Pra quem curte ler só o hot, já aviso pra pular lá pro final. Espero que vocês gostem. <3
E por favor, COMENTEM o capítulo, pra deixar a tia feliz.
Avisos básicos e importantes: conteúdo +18, com palavras pesadas e nenhuma censura. Dinah g!p.
Normani Point of View.
- Normani, amor, sem corpo mole! Já perdeu a aula de ontem! - Hugo dá duas batidinhas em meu joelho quando passa por mim e percebe que parei a bike para tomar um pouco de água.
É quinta-feira, nove da noite e estou no meio de minha aula de spinning. Estou amaldiçoando todo o chocolate que Dinah me fez comer ontem, mas não me arrependo de nosso encontro. Há muito tempo eu não fazia algo tão simples e que me fizesse tão bem, embora tenha pegado no sono logo no começo do filme, estar com ela longe do ambiente de trabalho e me comportar simplesmente como Normani, ao invés de ser a advogada Hamilton era algo que eu estava precisando.
- Pe-dro Sam-pa-iô! - Hugo grita junto com a música que está tocando e depois volta a rebolar enquanto pedala a bike num ritmo mais rápido. Rio e tento acompanhar, me sentindo muito orgulhosa por conseguir seguir o mesmo padrão de desempenho que todas aquelas garotas novinhas na sala. Depois dos trinta as coisas começam a ficar mais difíceis!
Quando termino a aula, estou quase sem fôlego, com meu corpo todo suado e quente, mas feliz com o resultado. Iza está me esperando na porta, depois de fazer sua aula de dança. Pego minha garrafinha de água e passo minha toalha sobre a testa para enxugar o suor. Quero chorar quando me lembro que prometi que iríamos passear na orla de Copacabana para tomar um suco quando terminássemos.
- Nem adianta fazer essa cara, Normani, deixa de ser chata! Eu quero te contar uma fofoca.
- Você sempre tem uma fofoca pra me contar. Trabalhar que é bom nada, né?
Ela bate em minha bunda com sua toalha e eu rio, enquanto descemos as escadas do estúdio para a rua. Um vento atinge meu rosto e me faz suspirar. Sair da aula de spinning e sentir esse frescor do mar abraçando meu corpo é uma delícia.
- Eu tenho um trabalho, só não sou obcecada por ele como você. Existe uma diferença.
- Ih, você tá falando que nem a Dinah.
Faço uma careta, mas não consigo evitar o sorriso ao me lembrar dela. Checo o visor do meu celular com uma foto que tirei em Nova Iorque há dois anos no plano de fundo. O relógio marca 21:37, e nenhuma mensagem dela, o que me desanima um pouco. Iza percebe e começa a rir enquanto atravessamos a rua em direção à orla.
- Tá toda paradinha na da gringa, hein? Tá nem disfarçando mais.
- Eu só disse que você está falando como ela, não começa. Me conta sua fofoca!
Mudar de assunto é sempre a melhor opção. Nos sentamos em uma mesa na areia e um garçom bem gatinho vem nos atender. Peço um suco de abacaxi com hortelã e Isabela escolhe melancia com morango, sempre fomos o oposto uma da outra e isso continua me divertindo.
- Primeiramente, quero dizer que não tenho nada a ver com isso. - Ela levanta as mãos na altura do rosto como se estivesse se protegendo e continua. Eu sorrio já sabendo que ela tem tudo a ver com o que quer que seja. - Você lembra do Renato?
- Seu vizinho?
- Não, credo! - Ela faz uma careta de nojo e eu rio.
- Então não sei.