Notas: hello, babies. Voltei com mais uma onezinha pra animar o domingo de vocês.
Só queria dizer que escrevi isso aqui em homenagem a minha namorada linda, porque hoje é nosso dia e eu sou muito boiola por ela. Te amo, baby. apeshitt <3
Ps: postei uma versão camren dessa one no meu perfil, se alguém tiver interesse.
Avisos básicos e importantes: conteúdo +18, com palavras pesadas e nenhuma censura. Normani g!p.
Dinah Jane Point of View.
- Você é chata pra caralho, cara. - Levo um susto quando ouço aquelas palavras saírem da boca de Mani.
Minha namorada quase nunca fala palavrões, e até me puxa a orelha quando estou falando muito. O que significa que eu estou muito fodida e que ela está realmente irritada comigo. Solto um longo suspiro e cruzo meus braços na altura do peito. Não tenho culpa de estar vivendo os meus piores dias do mês essa semana.
Minha menstruação deveria ter vindo na segunda-feira e até agora nada. O que significa mais dias de TPM, humor incontrolável, hormônios borbulhando e meu temperamento que já não é o mais fácil do mundo, três vezes pior. Pensando por esse lado, Mani tem mesmo muita paciência para me aturar...
- Desculpa, amor. - Faço um biquinho e volto para a cama, engatinhando até ela e me sentando sobre suas pernas. Mani está com um livro nas mãos, tentando se concentrar em sua leitura há mais ou menos meia hora, quando começamos a discutir por uma coisa idiota.
Tento tirar o livro de sua mão, mas ela não deixa. Depois me olha irritada, pega seu marca páginas e fecha o livro. Penso que ela vai parar com aquela besteira e me beijar, mas ela usa suas mãos apenas para me tirar de seu colo e se levantar. Sem me olhar nos olhos, ela começa a vestir seu tênis e a ajeitar a calça de moletom em seu corpo.
- O que você está fazendo? - Eu pergunto, já sentindo uma vontade inexplicável de chorar.
- Eu vou embora, Dinah. Não aguento mais ficar aqui brigando por nada. Quando sua crise de existência passar e talvez você deixar de ser mimada, você me liga. - Suas palavras me deixam extremamente chateada, então não digo mais nada e apenas assisto Normani pegar suas coisas e sair do meu quarto sem me dizer mais nada.
Poxa, eu sei que tenho sido insuportável nos últimos dias, mas ela precisava me deixar assim? E ainda banalizar tudo o que estou sentindo?
- Sua idiota!
Eu digo alto o suficiente para que ela possa me ouvir do final da escada. Não tenho certeza se isso chegou aos seus ouvidos, mas a julgar pela força que a porta da frente bate, ela ouviu. Ótimo.
Me jogo em minha cama, abraço o travesseiro que antes Normani estava encostada (que continua quente e tem seu cheiro), e deixo que várias lágrimas grossas rolem por minhas bochechas. Eu quero socar a cara dela, mas ao mesmo tempo eu quero que ela volte e diga que estava brincando, que não vai me deixar sozinha.
Choro tão intensamente que acabo adormecendo daquele jeito, abraçada àquele travesseiro e sonhando com seu perfume. Quando acordo, percebo que já escureceu, uma consulta no relógio me mostra que são quinze para as oito. Eu dormi no mínimo umas duas horas e minha cara deve estar horrível e inchada pelo choro e pelo sono.
Pego meu celular para saber se Normani já se desculpou por hoje à tarde, mas não há nenhum sinal dela. Decido tomar um banho e ficar apresentável, para o caso de minha namorada se arrepender e aparecer aqui. Afinal é sábado e nós sempre passamos os finais de semana juntas.