Notas: boa noite, mores! Surpresinha.
Essa one aqui tá beeeeem explícita, então já aviso pra quem não gosta de ler esse tipo de coisa. Pra quem gosta, divirtam-se!
Se tiver algum erro de digitação/concordância verbal, por favor me avisem. Eu escrevi tudo pelo celular e meu corretor adora me fazer passar vergonha. Então é isso, boa leitura, mores. <3
Avisos básicos e importantes: conteúdo +18, com palavras pesadas e nenhuma censura. Normani g!p.
Normani Point of View.
Abro um pouco a cortina da janela de minha sala só para espiar lá embaixo. Há uma fina camada de neve sobre a rua, afinal de contas, é Janeiro em Nova Iorque. Levo a caneca de café até a boca e tomo um longo gole. Demora mais ou menos uns dois minutos para que a vizinha gostosa apareça. O nome dela é Dinah e ela mora no apartamento da frente. Dinah é comissária de bordo, então a vejo sair e voltar quase todos os dias, sempre sendo levada por um carro preto, que acredito ser da companhia aérea para qual ela trabalha.
Está sempre muito bonita e arrumada. Às vezes sai uniformizada, uma saia lápis azul escuro, camisa social branca e um lenço azul e cor-de-rosa no pescoço. Às vezes está de blazer azul, outras vezes com uma calça social. Mas na maior parte das vezes ela usa saia e somente a camisa branca. Confesso que nunca fui muito ligada nessa coisa de uniformes, mas desde que me mudei para Manhattan e conheci minha vizinha, tenho alimentado uma tara enorme por aeromoças. Já até pesquisei na internet alguns vídeos eróticos com moças vestidas assim... Mas nenhuma se compara a ela.
Dinah é uma delícia. Alta, provavelmente alguns centímetros mais alta que eu, principalmente porque está sempre de salto alto. Cabelos compridos, ondulados e loiros. Tem uma cintura fina, bunda redondinha, coxas muito grossas e uns peitões lindos. Ela não passa muito tempo aqui, mas lembro de uma vez ter batido em sua porta para pedir um pouco de açúcar, e dela ter atendido usando um pijama bem curtinho daqueles de seda soltinhos. Seus mamilos estavam marcando a pequena blusa e desde então a minha paz acabou. Só consigo pensar em transar com a minha vizinha.
O problema é que como ela não passa muito tempo por aqui, quase não conversa com ninguém, nem faz amizade. Não sei se ela tem um namorado, mas se tivesse provavelmente eu já o teria visto. Também não sei se ela curte mulheres, por mais que eu seja um pouco diferente... então realmente não tem como simplesmente passar uma cantada quando a encontro no elevador. Por isso comecei a segui-la em suas redes sociais, depois de sofrer um pouco para encontrar seus perfis. Ela não usa facebook e raramente atualiza seu instagram.
Alguns minutos depois, ouço o barulho do elevador e a porta da frente sendo aberta e fechada, ela chegou em casa. Um milhão de coisas se passa pela minha cabeça, enquanto tento encontrar um motivo para ir até seu apartamento de novo, mas sei que ela está cansada depois de ter trabalhado o dia todo e que vou ser muito inconveniente se aparecer por lá com uma desculpa qualquer. Por isso apenas termino meu café e vou tomar um banho. Estou trabalhando em um artigo muito interessante essa semana, e enquanto a água quente cai sobre meu corpo, minha cabeça funciona para conclui-lo o quanto antes.
Estou passando por um período de experiência como jornalista para o The New York Times e tenho uma coluna só para mim, onde posso falar sobre qualquer coisa, desde que isso não envolva política, porque há uma área do jornal reservada somente para isso e com outros jornalistas responsáveis. É um pouquinho frustrante, mas ainda assim estou muito feliz por poder mostrar meu trabalho em um dos maiores jornais do país. Adoro receber o feedback dos leitores no twitter e interagir com eles. E é exatamente o que faço quando saio do banho.
Me deito em minha cama quentinha, coloco meus óculos e pego meu celular. Estou vestindo uma camiseta branca do Pernalongas e uma calça de flanela azul bem confortável para dormir. O relógio marca quinze para as onze quando abro minha conta no twitter e começo a ler as respostas de algo que twittei há algumas horas. Me divirto com as piadinhas das garotas que dão em cima de mim, elogiando minha nova foto se perfil, mas muito provavelmente nenhuma delas tem mais de dezoito anos, e eu já tenho trinta e cinco, quero ficar bem longe de encrencas.