INFILTRATED - Jenkook.

Capítulo 11

Jungkook me deixa e frente ao meu novo quarto e fica parado me olhando por alguns segundos. 

- Se você precisar eu vou estar dois quartos ao lado, ok? - ele fala

. Assinto ainda com indícios de lágrimas nos olhos. 

Passo à língua nos lábios e noto seus olhos irem até minha boca. Paro na hora. 

- O que vocês vão fazer com ele? - pergunto meio abalada. 

- Não podemos deixá-lo vivo. Então acho que você já sabe... E só para você saber, a filha dele foi para a adoção depois que ele saiu de Tóquio. - ele fala assim que se vira para sair. Faço uma expressão chocada e ele pisca em minha direção. 

Entro em meu novo quarto. 

Reviro meus olhos e seco às lágrimas, acho que eu deveria ter sido atriz! Sorrio irônica. Primeira parte do plano concluída com sucesso: parecer vítima! 

Pego meu celular em meu bolso e aperto para discar: 

- Meu Deus, Jennie! Aonde você está garota?! - afasto meu celular quando Rosé grita. - Lisa me ligou hoje de manhã falando que você tinha sumido depois do tiroteio! Me fala em que lugar você se enfiou que eu vou até aí te buscar! 

- Calma, tá tudo bem! Eu tô na casa dele, eu consegui! - escuto ela xingar do outro lado da linha. - Amanhã eu vou tentar ir até o escritório dele e vou pegar os dados e te mando. 

- Garota, se ele descobrir te mata! - ela fala num tom mais baixo. - Mas o que você precisa? 

- Daqui alguns dias eu vou te ligar de novo e você vai precisar arrumar umas coisas para mim... 

- Pode deixar, ah, e aquela outra coisa... Já está quase tudo certo! Daqui uns dias você vai poder colocar o resto do plano em prática, se você morrer eu quero meu nome na sua lápide pelos créditos! - sorrio sem emitir som nenhum, eu não daria para Rosé o gostinho de saber que me fez sorrir. 

- Pode deixar, mas se eu não morrer não precisa ficar triste, teremos outras chances para isso! - escuto sua gargalhada. Escuto alguém bater em minha porta. - Preciso desligar agora. Tchau!

No momento em que a porta é aberta largo meu celular. O garoto com o sorriso bonito entra com os olhos fechados. Sorrio minimamente com seu ato, mas logo volto a ficar séria.

- Eu trouxe umas roupas para você, esse vestido deve ser desconfortável. - assinto e pego de sua mão. No mesmo momento ele sai. 

Largo às peças de roupa em cima da cama e me sento. Olho em volta, o quarto tinha uma mistura de novo com o antigo. Era grande muito organizado, o quarto era branco, mas não era algo entediante, muito pelo contrário, é muito bonito e aconchegante. Eu moraria facilmente por muito tempo aqui sem fazer nenhuma mudança.

Vou até o banheiro e troco de roupa colocando à calça e o moletom que o garoto havia me trago. Paro em frente ao espelho para ajeitar meus cabelos que já poderiam ser considerados um ninho de passarinho. Passo a mão em meus machucados espalhados pelo rosto e faço uma careta, eles já haviam parado de sangrar mais eu ainda sentia uma certa dor em alguns lugares. 

Escuto alguém bater na porta e logo ela ser aberta. Espero que seja novamente algum dos garotos, mas dessa vez é uma senhora. 

- Oi, está pronta? O jantar já está servido. - assinto e vou ao encontro da mulher. Sorrio para parecer educada, eu não tenho motivos para ser rude com a senhora. - Você é muito linda, lembra a minha filha. 

Sorrio. 

- Obrigada. - respondo apenas. 

Olho para todos os lados da grande mansão afim de gravar todos os possíveis caminhos de fuga daquele lugar. Em pouco tempo nós estávamos em uma enorme sala de jantar, apenas quadro garotos estavam sentados em seus lugares, sinto seus olhares em mim quando me aproximo.