Cap - 3.

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        — Ah Oi, o que tá fazendo aqui ?, Você não deveria está no velório ?— perguntou ao loiro.

      — Oi, ahn, você também deveria está lá. Mas, eu vim compra um lanche, adoro os lanches daqui da praça.— o loiro diz se sentando ao meu lado no banco da praça.

      — Sei, veio até o outro lado cidade pra comprar um lanche ?.— pergunto ao loiro.

      — eles são realmente muito bons.— afirmou o loiro.

      — fala, o que vc veio fazer aqui ?.— perguntei de novo.

      — Eu vim compra um lanche.— o loiro insistiu em dá a mesma resposta.

      — sério ?, Então vc vai esperar abrir as lanchonetes ?.— falo ao fazer uma breve observação ao redor.

      — abrir ?. — o loiro olhou ao redor e viu que todas as lanchonetes ainda estavam fechadas, e abaixou a cabeça em sinal que foi derrotado. E sábado todas as lojas abrem mais tarde.

      — Então, oq faz aqui ?.— pergunto novamente ao loiro.

      — fiquei preocupado com vc da maneira que saiu do velório.— diz o loiro.

      — então, me seguiu.

      — sim, eu sinto muito.

      — pelo oq?.— pergunto.

      — pela Rebekah te ido para o velório, eu falei pra ela não ir.— o loiro explicou.

      — vc não pode se desculpa por ela.

      — aquela vadia não sabe quando parar.— o loiro diz bravo com a vadia ruiva.

      — não mesmo, não sei como vc consegui ficar na mesma casa que a vadia.— falo com pena do loiro.

      — E um pesadelo todos os dias desde o dia que a vadia começou a morar em casa. Não sei como o Tae conseguia beijar a vadia ruiva. — o loiro riu fraco.— eca.

      — Também não sei.

      — porque veio pra cá?, e muito longe do bairro.— o loiro perguntou.

      — o Tae me trazia aqui para ver os barcos passando por baixo da ponte, quando os nossos pais estavam brigando em casa.— expliquei lembrando dos dias que vínhamos aqui.

      — senti a falta dele?.— o loiro perguntou.

      — sinto tanta... — não consegui mais segurar as lágrimas, acabo chorando ali mesmo.

      — vem cá, — o loiro me abraça.— também sinto a falta dele. Aí, ei jiw, tá com fome? Oq vc acha dá gente ir comer alguma coisa, uhun?.— sugeriu.

      — e eu tô com fome.— concordei, enxugando minhas lágrimas.

      — vem, tem uma cafeteria aqui perto que serve o melhor capuccino que já tomei.— o loiro começa a me guiar pela praça, o mesmo não soltou minha mão um segundo se quer.— e aqui. — o mesmo diz já entrando no estabelecimento.

      — onde vamos sentar?.— perguntei ao loiro.

      — alí, sempre sento alí.— o mesmo diz indo para a mesa no canto direito da cafeteria ao lado da janela, só quando fomos senta que o loiro percebeu que estávamos de mãos dadas desde a praça e então soltou é rapidamente se sentou do outro lado da mesa e pegou o cardápio da cafeteria.— ahn, Oque vc vai pedir?.

      — oq vc pedir, está ótimo pra mim.— falo um pouco sem jeito.

      — o que o casal vai pedir?. — perguntou a garçonete.

          Fiquei corada no mesmo instante quando ela falou "casal".

      — ahn, vamos querer dois Donuts de chocolate e dois capuccino. — o loiro pediu.

      — ok, já vou trazer.— a garçonete se retirou para buscar nosso pedido.

          No curto período de tempo que demorou para chegar o nosso pedido, não trocamos nem quase duas palavras. Ele parecia está incomodado com algo.

      — jimin-ah.— chamo a atenção do loiro.— está bem?.

      — sim, porque?.

      — está inquieto.— o mesmo não parava de bater as unhas na mesa.

          O motivo de está inquieto era porque estava nervoso, mas seu olhar mostrava um ar de ansiedade.

      —  eu, ainda não tomei café hoje.—  realmente ainda não tinha e nem eu, com tudo oq tá acontecendo nem lembrei de tomar café da manhã.— quero café.

      — ainda não tomei também.

      — aqui está, o pedido de vcs. — a garçonete coloca na mesa nosso pedido.

      —  obrigada.— agradeço e dou o primeiro gole no capuccino.— hum, e muito bom.

      — eu disse que era bom.

      — realmente.

          Depois do capuccino, jimin pediu a conta e insistiu em pagar, e como eu havia saído de casa depois de tudo aquilo, eu havia esquecido tudo, até mesmo de meu celular. Mas eu insisti que vou pagar na próxima vez que tomarmos café novamente.

          Voltamos para minha casa e estavam retirando o caixão da sala e o levando para o carro da funerária para levar ao cemitério. No cemitério dou o meu último adeus ao meu irmão, antes de fecharem o caixão, para em fim enterra-lo. Ver o caixão descendo lentamente, foi doloroso de mais. Foi como nós livros que li, só que mil vezes mais doloroso.

          Odeio despedidas, é essa e sem dúvidas e a mais dolorosa.


" Uma despedida dói.
Mas não se compara a ver que está apenas a sete palmos, e nunca mais poder ver o sorriso da única pessoa que já te amou de verdade" .

Meu Anjo Protetor. - Park Jimin (BTS).Onde histórias criam vida. Descubra agora