Meu Anjo Protetor. - Park Jimin (BTS).

Cap - 11.

          Sei que foi errado ouvir a conversa dos meus appas, mas mesmo que eu tivesse ficado no quarto eu teria ouvido. Não sei sobre o que era o assunto. Mas não era nada bom.

          Logo o dia começa a clarear, devo ter dormido apenas um hora nessa noite. E quando dormi tive pesadelo de novo. Tô cansada, eu só queria um noite de sono normal.

          Minhas olheiras estão cada vez mais visíveis, tento disfarçar as olheiras com algumas maquiagem.       Ficou melhor mas ainda dá de ver, é pouco mais dá.

          Depois de arrumada e de ter comido um pouco de kimchi da geladeira, saio de casa. No caminho encontro com o jimin-ah sentado na parada de ônibus como todos os dias.

      — JiWon. bom dia, como vc tá?.— jimin-ah se pronunciou se levando do banco.

      — bom dia, tô bem e vc?.

     — bem também. O que vai fazer amanhã?.— perguntou.

      — vou trabalhar.

      — a manhã e a tarde toda?.

      — sim.

          De certa forma e verdade, só que primeiro vou no cemitério. Amanhã faz três semanas que o Tae foi enterrado, e também vou visita o túmulo do Jong, Kim Jongin. Já faz muito tempo que não o visito.

      — E no domingo a tarde?.

      — não tenho nada planejado para o domingo. O que vc tem em mente?.

      — não sei. Podemos só anda por aí e conversar.

      — É parece uma boa.

      — que bom. Aí como tá indo com a psicóloga?.

      —normal, a Clark é legal.

      — Clark?.

      — é a minha psicóloga.

          Não demorou muito e logo chegamos na escola, fui para a sala e não demorou para o professor de química iniciar a aula entregando as provas que fizemos ontem, mas por algum motivo ele não entregou a minha então resolvi me pronunciar.

      — Professor?— o chamo com a mão erguida.

      — Sim, senhorita kim.

      — E a minha prova, o senhor não me devolveu ela.

      —Não de fato. Eu quero conversar com vc sobre a sua nota.

      — não nos diga que ela vai receber algum prêmio de aluna do ano.— uma garota loira falou e os outros alunos começaram a rir.

      — se importa de fica calada? A conversa e entre mim e o professor.— Respondi a garota que me olhou furiosa e os demais alunos pararam de rir.— Obrigada queridinha.

      — senhorita kim, vamos conversar lá fora.— o professor diz se levantando de sua cadeira com um papel na mão e logo faço o mesmo.

      —O que tem minha nota?— pergunto depois de fechar a porta atrás de mim.

      — essa e a sua nota da prova de ontem.— o mesmo me entrega a prova, tirei 8,5.

      — 8,5.

      — Senhorita Kim, sou o seu professor desde o primeiro ano do ensino médio. Suas notas sempre foram 10, e nessas últimas duas semanas suas notas estão caindo. A prova da semana passada foi 9,0 e a de ontem 8,5. E não e só na minha aula, estou ficando preocupado com vc, vc não tem mais o foco nas aulas e acabou de responder a Yumi, vc nunca a respondeu. Sei que ainda senti pela morte do seu irmão, mas se suas notas continuarem a cair irei informar seus appas.— o mesmo diz com um olhar de pena, não suporto mais esse olhar.— se vc quiser posso falar com a conselheira para vc ir conversar com ela no intervalo.