Cap - 1.

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         A vida é assim, para algumas pessoas cruel. Lhe tira a única pessoa que pode chamar de família.

      —Tae !!—corri até meu irmão no
meio da rua, sua cabeça estava sangrando, tirei meu cachecol e o enrolei o fazendo de travesseiro e o coloco de baixo de sua cabeça com cuidado.

      —Me desculpa, me desculpa. Maninha, eu me atrasei.— o mesmo força um sorriso.

      — shii. não fala nada e nem se mexe.— falo enquanto as lágrimas rolavam pelo meu rosto. — alguém liga pra emergência, por favor !.— pedi.

         Uma mão gentilmente pousa em meu ombro e em meio a todas as vozes das pessoas ao nosso redor falando, uma voz gentil e calma se pronunciar atrás de mim — já liguei, já estão a caminho.

      — Ouviu? vai ficar tudo bem. Já estão a caminho, vai ficar tudo bem. Tae...— falo olhando nos olhos do meu irmão, o mesmo parecia sentir muita dor. Seus olhos estavam lacrimejando e estavam querendo se fechar. —Tae, não feche os olhos, não durma por favor, não.

      — Maninha...— o mesmo fechou os olhos e nem ao menos terminou de falar.

     —Tae, por favor abra os olhos. por favor Tae, abra, por favor.— peço é peço mas o mesmo não ouvia, sua respiração havia cessado.

      — Por favor se afastem.— uma mulher se aproximando com uma maca e mais dois homens.

      — Se afaste, por favor.— um homem robusto se aproximando do meu irmão.

      — Venha criança, eles vão ajudar o seu irmão. — a Tia Mey diz me levantando do chão .

      — Vamos levar pra ambulância rápido, precisamos reanima-lo.— a mesma diz colocando-o na maca.

      — Por favor me deixe ir junto.— pedi a médica.

      — Vá na frente.— a médica diz colocando o Tae na ambulância, sem demora entro na ambulância com a Tia Mey e partimos em direção ao hospital.

       Ao chegarmos o Tae foi encaminhado a ala de emergência e tive que permanece na sala de espera com a Tia Mey depois de ter respondido a ficha dele, depois de quatro longos minutos que havíamos chegados meus appas chegaram, e ao mesmo tempo o médico chegou.

      — São os responsáveis de Kim Taehyung ?— o médico se pronunciou sério.

     — Sim, somos.— diz minha omma .

     — Eu sinto muito, fizemos o que podemos mas ele já chegou sem vida.— o médico diz aos meus pais mas pude ouvir.

      Começo a chorar nos braços da Tia Mey, a mesma tentava não chorar também mas a mesma sabia que era impossível não chorar.

      — Querido, leva a JiWon pra casa, por favor.— minha mãe pediu ao meu pai.— Eu vou ficar aqui.

      — Eu quero ficar e ver o meu irmão.— insisti.

      —Vamos criança, amanhã vão liberar o corpo.— diz a Tia Mey enxugando seus olhos.

       Mesmo eu não querendo ir para a casa a Tia Mey e o Appa me levaram. Tive que tomar dois comprimidos para poder dormir, mas mesmo dormindo eu continuava a chorar, quando acordei na manhã seguinte pude ver meu travesseiro molhado com minhas lágrimas.

      Corri até o quanto do Tae desejando que tivesse sido tudo um sonho, mas o Tae não estava no quarto, o quarto estava do mesmo jeito que deixou na manhã de ontem quando fomos para a escola, fui ao banheiro, na sala e na cozinha, mas ele não estava em nem um lugar, me ajoelhei no chão da sala e comecei a chorar, não foi um sonho, foi real. A maçaneta da porta mexeu e eu desejei que o Tae passasse pela porta e me abraçasse, mas era a minha omma.

      — E o Tae ?

" O pesadelo nem sempre para, quando acordamos. Em algumas das vezes fica tudo pior."

Meu Anjo Protetor. - Park Jimin (BTS).Onde histórias criam vida. Descubra agora