A vida é assim, para algumas pessoas cruel. Lhe tira a única pessoa que pode chamar de família.
—Tae !!—corri até meu irmão no
meio da rua, sua cabeça estava sangrando, tirei meu cachecol e o enrolei o fazendo de travesseiro e o coloco de baixo de sua cabeça com cuidado.—Me desculpa, me desculpa. Maninha, eu me atrasei.— o mesmo força um sorriso.
— shii. não fala nada e nem se mexe.— falo enquanto as lágrimas rolavam pelo meu rosto. — alguém liga pra emergência, por favor !.— pedi.
Uma mão gentilmente pousa em meu ombro e em meio a todas as vozes das pessoas ao nosso redor falando, uma voz gentil e calma se pronunciar atrás de mim — já liguei, já estão a caminho.
— Ouviu? vai ficar tudo bem. Já estão a caminho, vai ficar tudo bem. Tae...— falo olhando nos olhos do meu irmão, o mesmo parecia sentir muita dor. Seus olhos estavam lacrimejando e estavam querendo se fechar. —Tae, não feche os olhos, não durma por favor, não.
— Maninha...— o mesmo fechou os olhos e nem ao menos terminou de falar.
—Tae, por favor abra os olhos. por favor Tae, abra, por favor.— peço é peço mas o mesmo não ouvia, sua respiração havia cessado.
— Por favor se afastem.— uma mulher se aproximando com uma maca e mais dois homens.
— Se afaste, por favor.— um homem robusto se aproximando do meu irmão.
— Venha criança, eles vão ajudar o seu irmão. — a Tia Mey diz me levantando do chão .
— Vamos levar pra ambulância rápido, precisamos reanima-lo.— a mesma diz colocando-o na maca.
— Por favor me deixe ir junto.— pedi a médica.
— Vá na frente.— a médica diz colocando o Tae na ambulância, sem demora entro na ambulância com a Tia Mey e partimos em direção ao hospital.
Ao chegarmos o Tae foi encaminhado a ala de emergência e tive que permanece na sala de espera com a Tia Mey depois de ter respondido a ficha dele, depois de quatro longos minutos que havíamos chegados meus appas chegaram, e ao mesmo tempo o médico chegou.
— São os responsáveis de Kim Taehyung ?— o médico se pronunciou sério.
— Sim, somos.— diz minha omma .
— Eu sinto muito, fizemos o que podemos mas ele já chegou sem vida.— o médico diz aos meus pais mas pude ouvir.
Começo a chorar nos braços da Tia Mey, a mesma tentava não chorar também mas a mesma sabia que era impossível não chorar.
— Querido, leva a JiWon pra casa, por favor.— minha mãe pediu ao meu pai.— Eu vou ficar aqui.
— Eu quero ficar e ver o meu irmão.— insisti.
—Vamos criança, amanhã vão liberar o corpo.— diz a Tia Mey enxugando seus olhos.
Mesmo eu não querendo ir para a casa a Tia Mey e o Appa me levaram. Tive que tomar dois comprimidos para poder dormir, mas mesmo dormindo eu continuava a chorar, quando acordei na manhã seguinte pude ver meu travesseiro molhado com minhas lágrimas.
Corri até o quanto do Tae desejando que tivesse sido tudo um sonho, mas o Tae não estava no quarto, o quarto estava do mesmo jeito que deixou na manhã de ontem quando fomos para a escola, fui ao banheiro, na sala e na cozinha, mas ele não estava em nem um lugar, me ajoelhei no chão da sala e comecei a chorar, não foi um sonho, foi real. A maçaneta da porta mexeu e eu desejei que o Tae passasse pela porta e me abraçasse, mas era a minha omma.
— E o Tae ?
" O pesadelo nem sempre para, quando acordamos. Em algumas das vezes fica tudo pior."
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Meu Anjo Protetor. - Park Jimin (BTS).
Roman pour AdolescentsMinha vida? Eu poderia dizer que é normal mas isso seria uma mentira. Sou mestiça, mas não tenho aparência de uma típica asiática pelo fato da minha omma ser mestiça e por esse motivo também sofro bullying na escola. Em um fim de expediente que pe...