O som da máquina já havia cessado mas minhas lágrimas continuavam a cair sobre os botões. Pensei que quando escrevesse eu me sentiria melhor, mas vejo que não.
A carta, ainda está presa ao rolo da máquina de escrever, contendo minha dor é meu desejo. Eu não tinha ideia que seria assim, passei a tarde toda pensando no que ia escrever, agora depois de já ter escrito vejo que não é o que pensei que seria.
O medo que sinto agora e visível.
Isso me assustar.Devo escrever mais uma?
Talvez, eu deva pensar mais nisso.Na escola nada mudou, sempre os sussurros e fofocas. Talvez nem sejam sobre minha mas depois de todos esses anos aqui, seria difícil não pensar que estão inventando mais algum rumor sobre mim. Os professores que passam por mim, me oferecem suas condolências e outros até me dão abraços.
Olhando pela janela da sala vejo que o ninho de passarinho que vi a mamãe pássaro cuida pacientemente até chocarem, e que sempre estavam famintos mesmo depois de comerem. Está vazio, eles aprenderam a voar e partiram.— Hey girl, How are you?.— perguntou o professor a minha frente.
— ahn, yes, i'm fine.
— Very good. Bom, caso não tenha ouvido my name is, Kim Nanjoom.— ele e alto, cabelo castanho escuro bem arrumado, trajando um terno com os botões do bleiser abertos, bem despojado.— Serei o novo teacher de
English de vocês, pedi para que todos se apresentasse. É a sua vez de se apresentar, em inglês. Me diga o seu nome, idade e o que gosta de fazer.— pediu.— Okay. My name is Kim Jiwon, i'm 15 years old. I like to read in my spare time.
— Very good, muito bom. Pode se sentar, obrigada. — é logo o novo professor deu início ao seu assunto do dia, ele tenta fazer uma aula divertida mas a maioria do aluno ficam falando em meio a sua explicação. Em algumas vezes tive a impressão que ele iria sair da sala, sempre desejando que alguém o chamasse pra alguma reunião e querendo que o tempo passasse mais depressa. Quando o sinal finalmente atendeu nosso desejo ele pareceu da graças pelo sinal ter batido, quase todos já haviam saído da sala o professor pediu pra conversar comigo.
— Eu respondi alguma coisa errada?.
— Não, pelo contrário. Você é a melhor da turma, eu só queria dá minhas condolências.
— ah, Obrigada.
— É também fiquei impressionado e preocupado com você, senhorita Kim.
— Não entendi.
— Bom, todo professor quando vai iniciar em uma nova turma, que e o meu caso, olha os histórico dos alunos. E o seu nossa, era impecável.
— Eu... Tinha orgulho disso.— digo forçando um sorriso mínimo.
— e com razão. Mas suas notas estão caindo, e isso me preocupou.
— me desculpa professor, eu estou tentando melhorar. Se o senhor não tiver mais nada pra falar, eu preciso ir.
— Em momentos do qual você está passando é bom ficar perto de parentes e amigos.
— Obrigada pela recomendação mas minha família é caótica e não tenho amigos.
— todo mundo tem amigos.
— Então, como a minha avó dizia: eu não sou todo mundo. Tchau professor, até a sua próxima aula.— faço uma breve reverência e saio da sala.
Saí da sala o mais rápido possível e vou para o telhado, lá por incrível que pareça e o único lugar que consigo dormir bem. O céu hoje não está limpo, está parcialmente nublado mas sem riscos de chuva. Perfeito para dormir o tempo de intervalo que ainda tenho já que o professor me roubou vários minutos que eu poderia está dormindo.
Eu já estava quase dormindo quando o sinal tocou alertando o fim do intervalo.
Eu só quero dormir.— Droga.— falo irritada por não ter dormido como eu queria, preciso dormir minhas olheiras estão cada dia mais visíveis e não há maquiagem que resolva elas.
Em meio a tantos alunos andando pelos corredores em busca de seus armários e suas salas, esbarro em alguém que logo pedi desculpas. A voz, era a voz do Tae, soava tão distante. O procuro em meio a muito alunos até que o vejo longe acenando para mim é logo sumiu em meio aos alunos apressados.
Parada em meio ao corredor pensando e me pergunda se fiquei louca. O tempo que estou sem dormi está começando a me afetar. Estou tendo alucinações?
Ah, ele estava tão bonito, ele estava usando o casaco que mais gostava, o sorriso. Não era o seu sorriso mais feliz mas era o meu maninho.
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Meu Anjo Protetor. - Park Jimin (BTS).
Подростковая литератураMinha vida? Eu poderia dizer que é normal mas isso seria uma mentira. Sou mestiça, mas não tenho aparência de uma típica asiática pelo fato da minha omma ser mestiça e por esse motivo também sofro bullying na escola. Em um fim de expediente que pe...