Cap - 10.

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          Depois da escola vou almoçar no restaurante de lámen dos Yamaso, e nem preciso pedir logo que o Taito me viu entrar no restaurante me deu um sorriso e foi a cozinha e saiu de lá com o meu lámen Takayama.

      — Oi Taito, como está a senhora Yamaso? não a vi ainda.— pergunto e o vejo com um olhar preocupado.

      — Está em casa, em repouso.

      — Em repouso? Aconteceu alguma coisa com a senhora Yamaso? É grave?.— perguntei preocupada, não quero que nada de ruin aconteça a senhora Yamaso, ela é tão boa e gentil.

      — Ela já está melhor. A omma caiu da escada e teve uma leve lesão no pescoço. Logo ela ficará bem.

      — Que bom, não é nada grave. Espero que ela fique bem logo.

      — Eu também espero.

      — como ela caiu?.

      — Da escada. O médico disse que foi fraqueza, por conta da idade.

           Logo meu lámen havia acabado e pago. Perguntei ao Taito se eu poderia ir ver a senhora Yamaso e o mesmo me levou a ela, o restaurante fica em baixo de onde eles moram, a mesma estava dormindo com o pescoço imobilizado, seu semblante estava alegre eu não queria a acordar do seu sonho, está tão feliz. Já faz muito tempo que não tenho um sonho feliz, eu não podia tirar isso dela. Saímos de lá com cuidado para não fazermos barulho me despedi do Taito e da Yumi que estava na cozinha. Faço o mesmo trajeto de ontem para a clínica psiquiatra e logo chego, a secretária avisou a Clark e me mandou entra.

      — Oii JiWon, boa tarde.— a doutora Clark diz ao abri a porta para mim, ela está feliz.

      — Boa tarde Clark.— falo simples esboçando um sorriso mínimo.— como vai?.

      — Eu estou bem. E vc?.— perguntou se sentando na minha frente com uma prancheta e caneta em mãos.

      — Bem eu acho.

      — sabe, nunca nenhum paciente meu me perguntou isso, "como vai?". E agora eu me pergunto: porque ela está perguntando?. Porque JiWon?.

      — Simples, eu li em uma pesquisa que é assim que as pessoas normais devem fazer e não apenas por educação. Caso contrário serão julgadas como egoístas.

      — Interessante. Alguém julga vc ou seus feitos?.

      — Aparentemente todos ao meu redor.

      — Pode me explicar como se sente?.

      — Tentar fazer vc entender como eu me sinto. É como tentar acordar a bela adormecida com um despertador.

      — Tente, irá se surpreender.

      — Ontem, vc disse que me entendia.

      — Sim, entendo. Perdi o meu pai quando eu tinha nove anos. Éramos muito próximos.

      — Como ele morreu?.

      — Acidente de carro, ele foi levado para o hospital mas as lesões na cabeça foram muito graves, primeiro foi morte cerebral e depois o coração parou.

      — Eu sinto muito.

      — Eu também.

      — Como superou?.

      — Não se superar a perda de alguém que ama. Você apenas se acostuma a viver sem ela. Mesmo que doa, não podemos fazer nada a não ser seguir em frente.

Meu Anjo Protetor. - Park Jimin (BTS).Onde histórias criam vida. Descubra agora