Cap - 23.

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           — É verdade??.— Perguntou preocupada.

      — É sim.

      — Tentou se matar??.— Perguntou horrorizada levando a mão na frente da boca.

      — Omma, não tentei.

            E nem iria. Não dessa forma, eu iria tomar remédio.
           Mas ainda bem que não tive a oportunidade de tentar.

      — Então o que?.

      — Omma, chame o Jimin. Por favor.— pedi.

      — Porque? O que ele tem haver?— Pergunto ainda tentando entender.

      — Chame ele e saberá.

          Assim ela saiu sem dizer mais nada. Voltou cinco minutos depois com o Jimin, o mesmo sorria docemente.

      — Oi, o Hoseok não me deixou trazer nada pra vc. Mas comprei pra você esse Milk de chocolate na cantina sem ele vê.— Fala enquanto o deixava na mesinha ao lado da minha cama.

      — Obrigada.— Agradeci pelo Milk.— Jimin, o Doutor Jin falou com a omma sobre uma coisa relacionada ao que aconteceu no beco.— Omma nós olhou completamente confusa, porém Jimin soube o que se tratava.

      — O que aconteceu?.— Omma perguntou, Jimin se pois ao meu lado segurando minha mão.

      — Foi a duas semanas, um cara me abordou com uma faca na rua e me levou para um beco...

      — Filha, vc foi...— eu a interrompi.

      — Não, eu gritei e o cara então me cortou.— Falo e indico o pescoço.— O Jimin, me ouviu gritar e me salvou.— digo segurando sua mão novamente.

      — E ele já foi preso e reconhecido por outras vítimas.

      — Porque não me contou sobre isso?.

      — Eu não queria ser uma preocupação ou mais um motivo de discussão em casa. Eu só queria esquecer.— Lágrimas queriam ser derramadas mas eu não poderia deixar.— Eu só queria esquecer.

       — Ei, está tudo bem.— Jimin diz beijando minha mão. Algumas lágrimas acabaram por escapar, Jimin as secou com cuidado.

       — Isso é culpa minha. — Omma falou pesadamente.

      — Não, Omma.

      —E sim. Sinto que sim. Não fui uma boa omma. Fui egoísta.

      — Foi sim. Mas você reconheceu isso.

      — Ah filha, me perdoe.— pediu ao me abraçar, senti algumas das suas lágrimas caírem sobre a roupa de hospital nas minhas costas.

          A noite havia chegado. A tia Mey vai ficar comigo essa noite, a omma queria ficar mas a tia Mey não permitiu. Alegou que minha omma precisava descansar, depois de não ter dormido bem e ainda ter trabalhado o dia todo.
           E assim minha omma foi pra casa na companhia do Jimin que prometeu voltar de manhã com alguns livros meus.

          Depois de muito tempo, eu finalmente tive uma boa noite de sono.
          E muito bom, saber que meu maninho está aqui comigo. Não posso vê-lo, mas sei que está aqui.

          A manhã logo chega, tia Mey me ajudou a fazer minha necessidade. Era difícil ficar em pé, mesmo com apóio não dava. Hobi quase teve um treco quando me viu saí do banheiro com a tia mey me segurando.

      — Não pode fazer isso. Não pode se força ao limite, precisa aceitar a cadeira de rodas.— fala depois de me por na cama.

      — Eu sei. Hobi, eu me sinto ainda pior em ter que usar isso. Me sinto mais inválida do que estou.

      — Por ao menos um a dois meses não poderá fazer esforço.

      — Dois meses?.

      — Talvez bem menos se tomar todos os cuidados. Caso contrário poderá ter uma lesão mais séria por se esforçar de mais.

      — Tudo bem. Vou me porta bem.

          Durante o pequeno almoço Jimin chegou com algumas sacolas e um grande sorriso no rosto. Me cumprimentou com um selinho e um beijo na bochecha da tia mey. A mais velha logo se despediu de nós e foi para casa prometeu voltar a tarde com cooks.

      — A senhora Kim, me pediu para trazer isso aqui.— diz e me entrega a caixinha onde guardo meu óculos. — Não sabia que usava óculos.

      — Parei de usá-lo a muito tempo. Agora só os uso para ler.

      — Eu posso?— o loiro me pediu os óculos.

      — Claro.

          Jimin os pega, e os colocar em mim. Arrumou alguns fios do meu cabelo e por fim ficou olhando nós meus olhos. Ele não fazia nada, apenas me analisava e isso fez meu coração tropeçar e caí de cara no chão quando sorriu doce pra mim.
          Os bipis da máquina ao meu lado ficaram mais rápido indicando que meus batimentos cardíacos haviam aumentado bastante.

      — Devia usá-los com mais frequência. Você fica ainda mais linda.— Fico logo corada com seu comentário.— Eu também uso óculos, em casa. Fora de casa uso lentes de contato.

      — Parei de usar por causa do bullying na escola. Eu estava cansada de "Além de nerd é quatro olhos."

      — Entendo. Parei de usar pelo mesmo motivo.

      — Temos mais em comum do que eu imaginei.— Falo surpresa.

         Na hora de tomar meus remédios o doutor Jin veio me ver, mas o mesmo veio acompanhado de um policial.

      — Oii bom dia. Sou o oficial Min Yoongi, sou responsável pelo seu caso.— Diz se curvando brevemente.

      — E um prazer, senhor.

      — Vim pessoalmente lhe dá a notícia que o homem responsável pelo o seu estado atual e o mesmo que atropelou o seu irmão.

      — Ele, ele foi preso?.— Jimin perguntou

      — Sim, nesse exato momento está sendo levado a delegacia e logo será julgado. Ele estava sendo tratado do ferimentos do acidente.

      — Ele ficou muito ferido?— perguntei.

      — Não, apenas um perna quebrada. Por ter ficado presa nas ferragens do carro.

       — Que pena.

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Oiiie, tudo bem??
Estão se cuidando direitinho??
Espero que sim!!.

Peço desculpas pela demora pra atualizar. Tive uns probleminha, sinceramente não estou bem.
Não estou doente.
São uns probleminhas com a ansiedade, essa quarentena está acabando comigo.
A minha médica psiquiatra não me diz qual e a gravidade da minha saúde mental, mas sei que não está nada boa. E ela nem sabe de tudo.
Peço a vocês desculpas e paciência.

Sei que ninguém leu e ninguém liga. Entom...

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Obrigada por está lendo essa obra.

Meu Anjo Protetor. - Park Jimin (BTS).Onde histórias criam vida. Descubra agora