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A porta bate e Narcisio aparece batendo palmas, sarcasticamente.

— Que foi, bebê? — pergunta Deby.

— Você se saiu muito bem.

— Obrigada.

— Por um instante, eu quase que saio do meu esconderijo para poder me apresentar como seu novo namorado. E por um instante, também, achei que você me assumiria, mas você se saiu muito bem sobre os copos na mesa.

— Você me faria muita vergonha, bebê, se aparecesse de short samba-canção aqui. 

— Foda-se. Pelo menos já iam saber que estamos juntos.

— A questão é: há quanto tempo? Com certeza Fernanda iria suspeitar que tivemos um caso no tempo em que você que esteve aqui em casa. — rebate Deby.

— Incrível como você tem uma resposta pra tudo.

— Mas é a verdade, amor. Temos que agir com cautela.

— Cautela porra nenhuma. Assuma de uma vez por todas, tia Deby: a senhora tem vergonha de mim por eu ser mais novo.

— Tia Deby? Senhora? Odeio quando me chama assim. Você prometeu nunca mais me chamar dessa maneira.

— Eu acho que é a forma que você quer que eu chame já que não quer me assumir.

— Eu não posso! Ainda não. Entenda, amor!

— É. Você tem razão. Deve ser o medo de lhe perder que está me deixando assim.

— Te perder? Nem pense nisso! Você é tudo que eu mais quero na vida. Não quero te perder por nada neste mundo. Criamos tudo isto aqui pro final das contas não terminarmos juntos? Não! Não faz sentido, eu te quero até à morte, meu amor.

— Pois eu penso as vezes que você vai me dar um chute na bunda quando aparecer um homem mais maduro, mais bem de situação que eu.

— Eu não te troco por nada. Pode parecer até o Brad Pitt aqui na minha frente que eu vou mandar ele se foder. Quero você, só você. E é mais fácil aparecer uma novinha te seduzindo e você me trocar por ela.

— Novinha? Eu gosto de mulher experiente, não de moleca que não sabe nem beijar de língua.

— Ó, meu amor, vem cá.

O casal de amantes se abraçaram. A colisão dos corpos estremeceu os dois. Eram visivelmente apaixonados, nada podia desatar aquele laço mais forte e seguro que o nó de uma forca. Deby pincelava o pescoço do menino como uma serpente. Foram caminhado entre amassos na direção do quarto até cair na cama. Deby foi logo caindo de boca na rola do novinho que batia com a rola na cara dela.

— Chupa gostoso, safada.

Segurou forte um punhado de cabelos da amante e desferiu fortes tapas na sua cara.

— Sou sua safada.

— Isso, minha safada. Engole tudo. — dizia Narcisio engasgando a amante.

Deby chupava as duas bolas e subia lambendo o tronco e o colocando na boca. As vezes, engolia toda a rola e ficava sugando, passava dez segundos com a boca cheia, mal podendo respirar, ficava tão excitada dando prazer ao amor da sua vida.

— Deixa eu chupar sua bocetinha, deixa.

— Vem, vem chupar ela vem. — disse Deby batendo na xota.

No delicioso sessenta e nove, ambos deliciavam o sexo do outro. Deby por cima, chupando forte a cabeça do pau e Narcisio embaixo mordendo o grelinho sugando loucamente.

Dormindo com o Sobrinho Onde histórias criam vida. Descubra agora