Narcisio não se intimidou de forma alguma quando entrou pela porta da casa da família Couto. A primeira coisa que fez foi se sentar no sofá e ligar a tv. Deby ainda não havia chegado do comércio.
— Será que o almoço está pronto? — perguntou com o estômago roncando.
Vocês homens vivem com fome, pensou a menina lembrando do seu namorado.
— Acho que sim. — ela respondeu pedindo para que ele baixasse os pés do braço do sofá. Deby odiava aquilo. — Vou só esquentar. — que moleque folgado da porra, pensava a garota. Papai não vai gostar nada disso quando chegar.
Quinze minutos depois, Deby chegava com as sacolas cheias precisando de uma mãozinha.
— Fernanda, me ajude aqui. — berrava a mulher. Mas a Menina, como sempre, se fazia de surda no quarto, falando com Raul.
— Você não tem noção do sujeitinho petulante que ele é. — dizia ela pelo celular.
— Ixi! Seu pai já o viu?
— Ainda não. Estou até com medo de quando ele chegar e vê como esse moleque é folgado.
— Calma, mor, é só duas semanas.
— Eu sei, mas quando temos visitas assim parece que o tempo para, uma semana vira um mês.
— Eu entendo. Era assim também lá em casa.
— Ai, mor, eu tô doida pra morar com você. Já não suporto mais este lugar.
— Você sabe que a porta está aberta. Na hora que você quiser vir pode vir.
— Eu sei. Mas o grande problema são meus pais. Vão frescar muito com a minha paciência.
— Que isso! Você é maior de idade, já manda no seu nariz.
— Então vamos fazer assim: daqui pro final do ano eu me programo melhor e é o tempo que acerto com eles e me mudo pra sua casa.
— Oba! Fechado então. Mal posso esperar pelo fim de ano. Quero fazer amor com você todos os dias.
— E eu com você. Mas, por ora, você está de castigo por ter me deixado sozinha na rodoviária.
— Você sabe que não tive escolha, mor. Eu tinha que almoçar e pegar o serviço.
— E que trabalho bom é esse né. Trabalhando e falando no celular.
— Não, não. Estou na hora do Recreio.
— Ah tá, bebezinho.
Os dois sorriram.
— Sabe onde estão os meus dedinhos? — disse Fernanda mordendo o lábio inferior.
— Hum. Eu acho que estão alisando esses peitinhos durinhos.
— É uma boa ideia. Mas desça mais que você vai acertar.
— Que delícia, mor. — disse Raul olhando para um lado e pro outro, vendo se alguém aparecia. Colocou o pau pra fora e começou a se masturbar. — Eu acho que estão na sua bocetinha.
— Acertou na mosca. Humm, hummm, hummmm, vem me comer vem, mor. Mete esse pau grosso em mim.
Fernanda molhava os dois dedos e enfiava na boceta desejando o namorado ali com ela.
— Isso, mor. Que vontade de te pegar de quatro, comendo essa boceta e mordendo seu pescoço.
— Adoro quando você faz isso comigo, essa barba espetando minha costa, seu pau me bombando com força.
— Se você soubesse como estou agora.
— E como tá? Conta pra mim vai!
— Eu tô aqui no escritório do patrão, sentado na mesa dele batendo punheta.
— Ai que delícia, mor. Manda foto dele manda.
Raul bateu a foto e mandou pra Fernanda que já estava doida na cama, completamente nua.
— Agora manda uma sua, mor. — pediu Raul.
Fernanda tirou uma foto com os dois dedos meladinhos. E os dois ficaram ali, se masturbando deliciosamente até sua mãe entrar no quarto e estragar a festa.
— Caralho, mãe! — se espantou Fernanda com a mãe ali, vendo ela se masturbando. — Caralho, por que a senhora não bate a porra da porta!
Fernanda chorou de vergonha e ódio da mãe.
— Por que você não fechou a porta, oras. — Deby rebatia do lado de fora da porta. — Eu só queria saber se o menino já chegou.
— Ele tá por aí, só a senhora procurar.
Deby ficou muito constrangida também com aquela cena da filha se masturbando. Se sentiu mal e foi até à geladeira beber um copo de água quando escutou um som de televisão vindo da sala. Deve ser o garoto. Pensou ela. Chegando lá viu o pobre rapaz dormindo com a cabeça no braço do sofá. Sua valise ainda estava para desfazer. Ainda não tinha nem almoçado pois o sono não havia deixado. Fernanda também não tinha cooperado chamando o pobre do garoto para comer quando esquentara o bife acebolado e foi pra cama fazer sexo com o namorado. Deby ficou com pena de acordar o menino. Tadinho. Devia estar com muito sono devido a viagem. Essas viagens de ônibus são quase sempre cansativas. Lembrou-se de quando visitava a mãe todo final de semana. Chegava quase sempre morta, sem pique pra nada.
Então deixou o menino dormir e foi para cozinha a fim de acabar os afazeres. Tirou as mercadorias das sacolas e foi guardando nos seus devidos lugares. Tinha comprado o seu vinho predileto, o Quinta do Morgado suave, adorava beber nos finais semana na varanda de casa, de pernas abertas deitada na rede. Lembrou do porre que tomou certo dia fazendo strip-tease para Du. Os dois fizeram sexo virtual mais gostoso que fizeram na vida naquele dia. Mas, esquece. Aquilo tudo era passado. Nada de lembrar dele.
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Dormindo com o Sobrinho
Misteri / ThrillerDeby é uma mulher madura, de quarenta e quatro anos. Dona de casa, um tanto que solitária. Para tirar o vazio da alma, Deby usa a internet para não se sentir só. É conhecida nas redes sociais como Loba, voraz por sexo virtual. Mas acontece que a vid...