Capítulo 15

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— Tudo bem, já chega — Alain interrompeu o beijo. — Estamos quase acabando esse banheiro.

— Por isso não tem problema se eu te beijar mais um pouco.

Me aproximei para beija-ló de novo, mas ele colocou a mão sobre meus lábios.

— Não, você tem a vida toda para isso.

— Por favor, não consegue entender que eu sou viciado em você?

Suas bochechas ficaram vermelhas e ele sorriu timidamente, o que só me deu mais vontade de beija-ló.
Ele se aproximou, me dando apenas um selinho e depois se levantou do chão.

— Vamos acabar logo com esse banheiro e eu deixo você me beijar quantas vezes quiser.

— Bem, então está me devendo cinco beijos. — eu disse, me levantando do chão.

— Tudo bem, seis beijos.

Ele abriu um sorriso brincalhão.

— Sete e não se fala mais nisso.

— Tudo bem, oito beijos não são um problema.

— Quanto mais você demorar, sua divida mais vai aumentar — falei, enchendo o balde com água. — Por exemplo, agora já são dez.

— Dez?!

— Onze.

— Onze?!

— Agora doze.

Ele pegou o balde que já está com água de mim e jogou aonde tinha sabão.

— Agora são treze! Seja rápido!

— Cala a boca!

— Quatorze.

Os banheiros finalmente estão limpos, e minhas roupas estão grudando no meu corpo por estarem molhadas.

— Vamos ter que colocar essas roupas para secar também. — Alain disse, já se movendo para a varanda.

— Espera aí! — exclamei, indo atrás dele.

— O que foi?

— Você está me devendo uns 20 beijos.

— 20?!

— Pois é, ninguém mandou demorar demais.

— Nem fudendo que eu te darei 20 beijos.

— Não tente deixar as coisas mais difíceis.

— Estou deixando mais difíceis.

— Então é assim?

Ele abriu a porta que dava para a varanda.

— É!

Sem pensar duas vezes, o puxei pela cintura e comecei a beija-ló pelo pescoço.

— Maurice! — ele tentou se afastar mas o segurei forte. — Tudo bem, eu te dou 20 beijos.

O soltei.

— Estou esperando.

Ele se aproximou de mim e me beijou, contando até 20.

A cidade do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora